Católicos de todo o mundo se unem em orações pela saúde do papa
Desde que foi hospitalizado, em 14 de fevereiro, o pontífice vem recebendo mensagens de líderes religiosos, políticos, amigos e fieis de todo o mundo
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O agravamento do estado de saúde do papa Francisco, anunciado na tarde deste sábado, 22, pelo Vaticano, intensificou a corrente de orações que une católicos de todo o mundo - em especial da Itália e da Argentina - desde que o pontífice foi internado, no último dia 14.
Na diocese de Roma, o cardeal Baldassare Reina conclamou os fiéis a uma hora de adoração em silêncio antes da missa. Em frente ao Hospital Policlínico Universitário Agostino Gemelli, em Roma, onde o pontífice está internado, diversas pessoas depositaram velas, orações e fotos, pedindo a recuperação do Santo Padre.
Na Argentina, terra natal de Francisco, católicos se reuniram em Buenos Aires e em outras dioceses para rezar pela recuperação do papa, “para que ele possa continuar servindo à Igreja”. Moradores da Villa 31, onde Francisco serviu como arcebispo Jorge Mario Bergoglio, também rezaram por ele.
O arcebispo de Buenos Aires, Jorge Ignacio Garcia Cuerva, divulgou um chamado aos fiéis. “Desta forma, nós expressamos nosso amor pelo papa Francisco e pedimos a Deus que dê a ele forças para seguir em sua missão”, escreveu em uma carta enviada ao papa.
Católicos por toda Ásia, incluindo a China e Gaza (onde o apoio do papa tem sido crucial por conta do atual conflito), também se uniram em orações. Apesar da grave condição de saúde, o papa chegou a telefonar para o padre Gabriel Romanelli, da paróquia da Sagrada Família, em Gaza, para oferecer suas bênçãos.
Desde que foi hospitalizado, em 14 de fevereiro, o pontífice vem recebendo mensagens de líderes religiosos, políticos, amigos e fieis de todo o mundo. Uma das mensagens mais emocionantes veio de seu “amado irmão”, o patriarca ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I. Em uma carta, o patriarca ortodoxo desejou uma “recuperação completa” e um “retorno rápido” às atividades sagradas “com a ajuda de Deus”.
Uma outra carta veio do Patriarca Latino de Jerusalém, Cardeal Pierbattista Pizzaballa, que conclamou os fiéis a se unirem “como uma única família na fé, unida por esse urgente chamado” para a saúde e o bem-estar do papa. “Como uma família espiritual”, segue a carta, “somos chamados a ficar juntos, unidos na oração e na súplica”.
No Líbano, o Cardeal Bechara Boutros Pierre Rai, patriarca dos maronitas, disse que vem rezando pelo papa tanto privadamente quanto publicamente. “Que Deus o ajude e garanta sua cura”, disse. A Conferência dos Bispos da África e de Madagascar também enviou sua “solidariedade”, em nome de todos os fiéis do continente.
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