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Internacional

Cardeal condenado por fraude desiste do conclave

Angelo Becciu foi condenado por uma fraude imobiliária em 2023


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Imagem ilustrativa da imagem Cardeal condenado por fraude desiste do conclave
Angelo Becciu ensaiou criar um grande constrangimento para o Vaticano, na semana passada, quando em entrevista à imprensa italiana declarou que participaria do conclave |  Foto: GREGORIO BORGIA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O cardeal italiano Angelo Becciu, que reivindicava participar do conclave que determinará o sucessor de Francisco a partir do dia 7 de maio, desistiu do pleito. Nesta terça-feira (29), Becciu divulgou comunicado em que justifica sua decisão como uma atitude de respeito ao papa, morto em 21 de abril.

"Tendo no coração o bem da Igreja, que servi e continuarei a servir com fidelidade e amor, e a fim de contribuir para a comunhão e a serenidade do conclave, decidi obedecer, como sempre fiz, à vontade do papa Francisco de não entrar no conclave", escreveu.

Becciu ensaiou criar um grande constrangimento para o Vaticano, na semana passada, quando em entrevista à imprensa italiana declarou que participaria do conclave. O cardeal, que foi núncio apostólico em Angola e Cuba e se tornou chefe de gabinete com Bento 16, foi condenado por uma fraude imobiliária em 2023.

Acabou renunciando no curso do julgamento e poupou Francisco de uma atitude mais drástica. "Permaneço convencido de minha inocência", reiterou o cardeal em sua declaração.

A quinta congregação geral, nome das reuniões que o Colégio Cardinalício vem mantendo desde a morte do papa, chegou a discutir o caso de Becciu na segunda (29), sem chegar a uma conclusão, de acordo com a assessoria do Vaticano. A declaração de Becciu emitida menos de 24 horas depois sugere que a Santa Sé agiu diplomaticamente, evitando um constrangimento maior.

Nesta terça (29), vários cardeais declinaram fazer comentários sobre o caso, segundo a imprensa italiana.

O conclave para a escolha do próximo papa será presidido pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, cotado entre os favoritos por especialistas e casas de apostas. São 135 os cardeais eleitores, dos quais 108 foram nomeados por Francisco.

Na manhã do dia 7 (madrugada no Brasil), o decano do Colégio Cardinalício, Giovanni Battista Re, conduzirá a missa "pro eligendo Pontifice", celebração que convidará seus pares a se dirigirem à Capela Sistina à tarde. Re deverá falar estas palavras: "Toda a Igreja, unida a nós na oração, invoca constantemente a graça do Espírito Santo, para que seja eleito por nós um digno Pastor de todo o rebanho de Cristo".

Por ter mais de 80 anos, Re, 91, não tem direito a voto no conclave e, por isso, não poderá entrar na Capela Sistina, que está em fase de preparação e com a visitação suspensa.

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