X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Biden condena protestos violentos pró-palestinos em universidades


Ouvir

Escute essa reportagem

O presidente dos EUA, Joe Biden, condenou ontem os protestos pró-palestinos nas universidades americanas. O discurso na TV foi a primeira declaração dele sobre a onda de manifestações das últimas semanas, que já registraram mais de 2 mil prisões em 40 câmpus.

O presidente, que disputa a reeleição em novembro, disse que os americanos têm o direito de protestar, mas não o de provocar caos. "Destruir propriedades não é um protesto pacífico. É contra a lei."

Os jovens protestam contra o apoio irrestrito da Casa Branca a Israel na guerra em Gaza, refletindo uma insatisfação da ala mais à esquerda do Partido Democrata. Na quarta-feira, 57 de 212 deputados democratas pediram a Biden que suspendesse a ajuda a Israel.

O presidente virou alvo fácil também dos conservadores, que criticam a falta de ação para conter as manifestações, rotuladas pelos republicanos de antissemitas. Em seu discurso, Biden rejeitou as críticas e a pressão para reprimir os estudantes.

Até agora, Biden havia oferecido apenas algumas frases de efeito em resposta a perguntas de jornalistas. "Em momentos como este sempre há quem tente obter ganhos políticos. Mas este não é um momento para política", disse o presidente, que se colocou como um defensor da liberdade de expressão, mas reconheceu que muitas manifestações tinham ultrapassado o limite do discurso - uma clara tentativa de se defender dos dois lados.

ELEIÇÃO

Segundo a agência Reuters, assessores de Biden rejeitam a ideia de que os protestos possam custar sua reeleição. Eles argumentam que o número de participantes é pequeno em comparação com os mais de 40 milhões de eleitores da geração Z.

Nos últimos dias, a Casa Branca lançou políticas favoráveis aos jovens, como o perdão de dívidas estudantis. Na quarta-feira, ele suspendeu US$ 6 bilhões em dívidas de cerca de 370 mil estudantes de arte. Desde que assumiu, Biden já perdoou US$ 29 bilhões em dívidas de estudantes.

No entanto, qualquer tema pode ser determinante em uma disputa apertada. Uma pesquisa da Universidade Quinnipiac, no mês passado, mostrou que 46% apoiavam a ajuda a Israel na guerra contra o Hamas e 44% se opunham. Mas, entre os eleitores registrados com idade entre 18 e 34 anos, apenas 25% apoiam a ideia e 66% são contra.

Já a pesquisa Reuters-Ipsos, de março, mostrou que os americanos entre 18 e 29 anos preferem Biden em vez de Trump por apenas 3 pontos porcentuais - 29% a 26% -, com o restante escolhendo outro candidato ou sem saber em quem votar. Biden venceu a eleição em 2020 com uma vantagem de 24 pontos entre os jovens.

DESINFORMAÇÃO

Enquanto os estudantes parecem minar a candidatura do presidente, pesquisadores identificaram esforços de países como Rússia, China e Irã para alimentar tensões dentro dos EUA, se aproveitando das manifestações estudantis.

Nas últimas semanas, a mídia estatal desses três países produziu quase 400 artigos em inglês sobre os protestos, de acordo com a NewsGuard, ONG que monitora a desinformação online. "Todos os três países lançaram uma enxurrada de propaganda e de desinformação desde o início da guerra em Gaza, buscando enfraquecer Israel e os EUA", disse a ONG.

Com os protestos, os rivais dos EUA passaram a se concentrar no apoio incondicional do governo Biden a Israel, argumentando que isso prejudica a posição internacional dos americanos e não reflete o sentimento da população nos EUA.

CERCO TURCO

A Turquia suspendeu ontem todas as atividades comerciais com Israel - exportação e importação -, até que o país permita o envio ininterrupto de ajuda a Gaza. Em resposta, o chanceler israelense, Israel Katz, acusou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, de agir como um "ditador". Ele prometeu substituir a Turquia por outros parceiros.

O impacto, porém, é grande. A Turquia é o 5.º país que mais compra produtos de Israel e o 7º que mais vende para os israelenses. O volume total do comércio entre os dois países foi de US$ 6,8 bilhões em 2023. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: