X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Babá brasileira é presa nos EUA sob suspeita de matar homem a tiros

Ela foi levada ao Centro de Detenção de Adultos do condado e está sob custódia, sem possibilidade de fiança


Imagem ilustrativa da imagem Babá brasileira é presa nos EUA sob suspeita de matar homem a tiros
Babá é presa suspeita de matar homem a tiros |  Foto: Arquivo/AT

Uma brasileira de 23 anos foi presa na última quinta-feira (19) no condado de Fairfax, em Virgínia, nos Estados Unidos, sob suspeita de matar um homem a tiros.

Juliana Peres Magalhães morava na casa de um casal americano em Reston, na Virgínia, e cuidava da filha deles. No dia do crime, um homem, Joseph Ryan, 39, teria invadido o imóvel e, depois, foi encontrado morto pela polícia. Ela é acusada pela morte desse homem.

Leia mais notícias Internacionais aqui 

Além de Ryan, Christine Banfield, de 37 anos, a mulher do casal que empregava Magalhães, também foi encontrada morta.

O crime ocorreu em 24 de fevereiro, mas o Departamento de Polícia do Condado de Fairfax só concluiu a investigação, que levou à prisão de Magalhães, na última quinta. A dinâmica exata do crime ainda não foi tornada pública.

De acordo com a nota oficial divulgada pela polícia, Magalhães foi presa sob acusação de homicídio doloso de Joseph Ryan. Ela foi levada ao Centro de Detenção de Adultos do condado e está sob custódia, sem possibilidade de fiança. Não há previsão de um julgamento até o momento.

A reportagem tentou contato com o advogado de Magalhães, Ryan Campbell, mas não conseguiu resposta até a publicação deste texto.

De acordo com o comunicado oficial, a polícia recebeu uma ligação às 7h53 do dia 24 de fevereiro, mas a chamada foi desligada abruptamente. Segundo a polícia, o telefonema foi feito pelo celular de Magalhães. Em uma nova ligação, cerca de 13 minutos depois, Magalhães informou à atendente de polícia que alguém havia machucado sua amiga. Nesta hora, Brendan Banfield, marido de Christine, pegou o telefone e disse que encontrou sua mulher "no quarto, após levar facadas", e que ele "atirou em Ryan".

A polícia foi ao local, uma casa em um bairro de alto padrão em Reston avaliada em aproximadamente US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,2 mi), e encontrou Ryan já sem vida. Christine foi levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. No local também estava a filha do casal, de 4 anos, mas ela não sofreu nenhuma agressão.

Ainda segundo a nota oficial da investigação, a polícia realizou um inquérito com dados de perícia, ligações telefônicas e depoimentos, e concluiu que Magalhães atirou diversas vezes no tórax de Ryan, mas que ela não foi responsável pela morte de Christine Banfield. A polícia ainda investiga a causa da morte da mulher, mas disse ter "certeza de que a vítima e Ryan se conheciam", já que não houve sinais de arrombamento na casa. O marido, Brendan, se recusou a prestar depoimento à polícia.

A reportagem procurou o Itamaraty e o Ministério das Relações Exteriores para falar sobre o caso, mas não obteve resposta até o momento.

Marina Peres Souza, mãe de Magalhães, conversou com a reportagem por telefone e afirmou que a filha mora há dois anos nos Estados Unidos --ela foi com o objetivo de trabalhar como babá (au pair) enquanto fazia intercâmbio. A mãe da suspeita disse estar muito abalada e se mostrou bem preocupada com a situação da jovem. Disse, também, que, até o momento, não conseguiu contato com o advogado e não foi procurada pelo Itamaraty ou pelo governo brasileiro para prestar apoio.

Ainda segundo a mãe, a filha disse que estava chegando em casa para o trabalho, quando viu o homem entrando. Assustada, ligou para Brendan e informou sobre a invasão.

Ao entrarem no imóvel, Banfield e Magalhães teriam encontrado Christine ferida. Foi nessa hora que uma disputa teria acontecido entre Ryan, Magalhães e Banfield, quando ela teria atirado contra ele para "se defender e defender a família".

A reportagem falou por telefone com a polícia de Fairfax, mas não conseguiu confirmar se a hipótese de legítima defesa foi considerada durante a investigação. Segundo Souza, a jovem disse à mãe que o caso tinha sido encerrado há aproximadamente três meses.

"Ela me falou que o caso tinha sido arquivado, e que a polícia tinha concluído que quem matou a Christine foi o Ryan, porque eles eram ex-companheiros. E aí a gente ficou sabendo uns dois dias antes da prisão que eles estavam investigando [ela]. Eles emboscaram ela na quinta-feira antes do trabalho", disse a mãe, com a voz embargada. Ela informou que está desde a última sexta-feira sem ter notícias da filha.

De acordo com o portal de notícias NBC Washington, Brendan Banfield é agente do FBI (Escritório de Investigação Federal, na sigla em inglês) e se recusou a prestar depoimento à polícia, apesar de ter confirmado que não atirou em Ryan -uma versão diferente do que disse na primeira ligação inicial ao 911.

Ainda segundo Souza, a filha queria voltar ao Brasil. O visto dela venceu há quinze dias, mas ela tinha acabado de entrar com o pedido de renovação. "Estão falando coisas horríveis da minha filha, que ela só fez isso para permanecer no país, mas não é verdade. Ela não faria mal a uma mosca. Espero que essa história se resolva", disse.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: