AIEA censura formalmente programa nuclear do Irã, que promete 'responder' com novas medidas
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A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) censurou formalmente o Irã por não cumprir suas obrigações nucleares pela primeira vez em 20 anos, o que pode aumentar as tensões e levar à restauração de sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) a Teerã. Em resposta, o Irã anunciou a criação de uma nova instalação de enriquecimento em um "local seguro" e disse que "outras medidas estão sendo planejadas".
Dezenove países da AIEA votaram a favor da moção, enquanto Rússia, China e Burkina Faso se opuseram, e 11 se abstiveram.
O rascunho da resolução, obtido pela Associated Press, destaca a falta de cooperação iraniana desde 2019 e menciona a possibilidade de sanções da ONU caso o Irã não colabore, com prazo até outubro para que o país forneça as informações solicitadas.
A moção pede que o Irã forneça respostas sobre vestígios de urânio encontrados em locais não declarados. Autoridades ocidentais suspeitam que esses vestígios possam indicar um programa secreto de armas nucleares até 2003. O Irã também planeja lançar um terceiro local seguro para enriquecimento e substituir centrífugas antigas por avançadas, aumentando a produção de materiais enriquecidos.
"A República Islâmica do Irã não tem escolha a não ser responder a esta resolução política", afirmaram o Ministério das Relações Exteriores iraniano e a Organização de Energia Atômica do Irã, em uma declaração conjunta.
O presidente dos EUA, Donald Trump, já havia alertado sobre possíveis ataques aéreos dos EUA ou de Israel às instalações nucleares iranianas caso as negociações falhassem - e alguns funcionários americanos e suas famílias começaram a deixar a região devido às tensões, que ocorrem antes de uma nova rodada de negociações entre o Irã e os EUA no domingo em Omã. Fonte: Associated Press.
Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado
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