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Música

Fitas da Legião Urbana apreendidas pela polícia são da gravadora, diz Universal


Imagem ilustrativa da imagem Fitas da Legião Urbana apreendidas pela polícia são da gravadora, diz Universal
Legião Urbana: Renato Russo, Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos |  Foto: Divulgação / Facebook Oficial

A Universal, gravadora que detém os fonogramas dos discos da Legião Urbana, foi ouvida no caso que envolve a busca por músicas inéditas de Renato Russo, vocalista e principal compositor da banda. A operação Tempo Perdido, na semana passada, apreendeu 91 itens, entre fitas e CDs, relacionados à Legião Urbana, em um depósito usado pela gravadora no Rio.

Nesta quarta (16), a Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) ouviu Afridsman Muzzy Neto, diretor financeiro e administrativo da Universal Music Brasil. A gravadora afirma que não é parte da investigação e que foi surpreendida com a apreensão das fitas.

"A Universal Music Brasil prestou esclarecimentos na investigação, da qual não é parte, pois foi surpreendida com mandado de busca e apreensão de gravações do grupo Legião Urbana, material este de exclusiva titularidade da gravadora EMI, cujo catálogo foi adquirido pela Universal Music", diz o selo em comunicado enviado à imprensa.

"O material apreendido estava custodiado em local adequado e com capacidade para assegurar sua boa guarda e manutenção. Para além da surpresa, a companhia destaca sua preocupação quanto ao local para onde o referido material foi levado, considerando que condições precárias de guarda poderão causar danos irreparáveis às fitas originais, que contém gravações do grupo Legião Urbana, produzidas e pertencentes ao catálogo da prestigiosa EMI, depositária de grande parte da história musical deste país."

Essa operação policial já gerou críticas firmes de Dado Villa-Lobos, guitarrista da Legião Urbana. Ele chamou a apreensão das fitas de "bizarra" e "estranha", e disse que elas são de toda a banda - que também inclui o baterista Marcelo Bonfá e o baixista Renato Rocha, morto em 2015.

"O que aconteceu foi que a polícia e a Justiça brasileira invadiram a propriedade privada de uma multinacional chamada Universal Music, uma das maiores do planeta. Os discos, os fonogramas da Legião até [o disco de 1997] 'Uma Outra Estação' pertencem à companhia de discos, a Universal. E é claro que durante o processo de gravação tiveram sobras, coisas que a gente não usou e que ainda estão lá", ele afirmou à reportagem.

A operação chegou até as fitas da Universal depois que Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo, fez uma notícia-crime pedindo a investigação de supostas gravações inéditas do pai divulgadas online. As fitas agora estão sob posse do herdeiro após uma decisão judicial.

"Eu não entrei [na Justiça] contra Dado, [o baterista Marcelo] Bonfá ou gravadora", disse Manfredini. "As investigações é que foram mostrando esses caminhos. Isso não tem nada a ver comigo. Não fui eu quem fui lá bater o pé na porta da gravadora."

Ele diz acreditar que materiais raros e inéditos foram retirados do apartamento do pai, em Ipanema, no Rio, na época em que o imóvel estava sob os cuidados de seu avô, pai de Renato Russo, que morreu em 2004. Também disse que não teve acesso ao conteúdo dessas fitas.

Dado Villa-Lobos também afirmou que não há músicas inéditas e as fitas contêm sobras das gravações dos discos da banda. Segundo ele, essas fitas foram digitalizadas pelo produtor Marcelo Froes - também investigado pela polícia -, que enviou cópias a Dado, Bonfá, Rocha e à família de Renato Russo há 20 anos.

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