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Esportes

Wlamir Marques, lenda do basquete brasileiro, morre aos 87 anos


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Lenda do basquete brasileiro, Wlamir Marques morreu nesta terça-feira, 18, aos 87 anos. Ele fez parte da geração de ouro do esporte brasileiro, com o bicampeonato mundial em 1959 e 1963. Também defendeu a seleção nos Jogos Olímpicos e Pan-Americanos, com múltiplas medalhas de prata e de bronze. Internado no Hospital Santa Magiore, em São Paulo, não teve causa da morte revelada.

A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) lamentou a morte do jogador. “O Disco Voador decolou pela última vez, com destino à eternidade”, escreveu a entidade. Esse foi um dos apelidos que herdou ao longo de sua carreira, em função de seu atleticismo e habilidade de saltar longas alturas. Diziam que ele voava em quadra – e não era à toa: ao longo de sua carreira passou por todas as posições, pivô, ala e armador.

Nascido em 16 de julho de 1937, na cidade de São Vicente, na Baixada Santista, se encantou pelo basquete ainda na infância. Aos dez anos, defendeu o Tumiaru, clube de sua cidade natal. Na juventude, jogou pelo XV de Piracicaba entre 1955 e 1961, onde conquistou seus primeiros títulos, ganhou destaque e passou a defender a seleção nacional. Corinthians, a partir de 1962.

Wlamir se tornou um ídolo no Corinthians, multicampeão do Campeonato Brasileiro e Paulista de basquete. Após encerrar a carreira, o ginásio do clube, no Parque São Jorge, passou a se chamar “Ginásio Poliesportivo Wlamir Marques”. A camisa 5, que carregou ao longo de sua carreira, também foi aposentada pelo Corinthians. E em 2023, foi homenageado com o primeiro busto de um atleta de basquete na sede do time.

O “Diabo Loiro”, como era chamado, também herdou a camisa 5 da seleção brasileira ainda na década de 1950. Disputou seu primeiro Mundial de basquete em 1954, um ano após se contratado pelo clube de Piracicaba. Ajudou a levar o Brasil ao vice-campeonato na edição disputada no País. Depois, se consolidou como um dos maiores nomes brasileiros na história do basquete.

Em Mundiais, soma quatro medalhas – duas de ouro e duas de prata –; em Jogos Olímpicos, levou o bronze nas edições de Roma-1960 e Tóquio-1964. Ainda colecionou, ao longo de sua carreira, três pódios no Pan, em 1955, 1959 e 1963. Todos esses títulos, somados, o imortalizaram no Hall da Fama do Comitê Olímpico do Brasil e do basquete.

“Me sinto muito honrado com essa homenagem em vida, estou muito feliz por ter sido eleito por unanimidade e pode ter certeza que se meu coração já não é muito bom, ele está balançado cada vez mais com o Brasil sempre presente”, afirmou, exibindo com orgulho a placa recebida pelo COB em 2021. “Não vejo que eu tenho futuro, tenho o hoje e hoje é um grande dia. Quero que essa homenagem seja transferida a todos aqueles atletas que estiveram ao meu lado ou contra mim.”

Wlamir se aposentou da seleção brasileira em 1970, após o Mundial da Iugoslávia, no qual conquistou o vice-campeonato com a equipe. Depois, seguiu com os trabalhos no basquete, como treinador e comentarista, com passagens pela ESPN Brasil e TV Globo.

Nos últimos anos, lutou contra problemas de saúde, em especial no coração – citado pelo próprio jogador no discurso após ser homenageado pelo COB. Em 2023, quando foi eleito ao Hall da Fama do basquete, não pôde viajar às Filipinas e enviou um vídeo de agradecimento. Sua última aparição pública se deu em 2024, em duelo entre Brasil x Paraguai, pelas Eliminatórias da AmeriCup.

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