X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

Vila Viva Sorte: entenda imbróglio entre Santos e WTorre no contrato de naming right


Ouvir

Escute essa reportagem

A Viva Sorte, empresa de capitalização, adquiriu o naming right da Vila Belmiro, estádio do Santos. O contrato já está assinado - inclusive com o estádio sendo oficialmente chamado de Vila Viva Sorte nas transmissões oficiais do clube -, mas sofreu alterações até esta formalização, diante da chegada de uma terceira parte envolvida na 'negociação': a construtora WTorre, com quem o clube tem um memorando assinado para a construção de seu novo estádio, e gerou um imbróglio nas últimas semanas.

Conforme noticiado pelo Estadão, Santos e Viva Sorte discutem os termos do acordo desde o último mês. Ao longo dessas discussões, um dos planos debatidos era de que fosse assinado um contrato de dez anos entre as partes - próximo a R$ 15 milhões. Entretanto, quando anunciado, ele passou a ser válido somente até o início das obras da construção do novo estádio - não há um prazo definido para isso.

A WTorre e o memorando de intenções, assinado pela gestão do presidente Andrés Rueda, colocaram um obstáculo nesses planos do presidente Marcelo Teixeira. Este memorando liberou o início dos processos para a regularização do projeto e captação de verbas para as obras do novo estádio, previsto para receber mais de 35 mil torcedores - muito superior ao limite atual, que é de 16 mil.

Segundo apurou o Estadão, a WTorre não intermediou o acordo entre Santos e Viva Sorte - e não sentou na "mesa de negociações" entre as partes. Além disso, o clube não procurou a construtora até que houvesse um entendimento com a empresa de capitalização. Quando o fez, descobriu um impedimento para firmar um vínculo de longo prazo para o naming right, já considerando a nova arena.

A parceria entre Santos e Viva Sorte - classificada como "primeira fase" - foi anunciada pelo clube no dia 15 de agosto, por meio de seus canais de comunicação. Havia uma entrevista coletiva marcada com Marcelo Teixeira e Renato Ambrósio, CEO do Viva Sorte, mas foi cancelada - justamente pelas alterações nos termos da nova parceria.

"O Viva Sorte é o novo patrocinador do Santos. O acordo com a empresa de capitalização, nessa primeira fase, envolverá propriedades nos uniformes dos jogadores e da comissão técnica e o naming rights até início das obras de construção do novo estádio. A partir de hoje, o estádio passará a se chamar Vila Viva Sorte", afirmou o clube, em nota. Por respaldo jurídico, o contrato precisou passar por uma análise minuciosa até ser, de fato, selado.

O acordo foi visto como uma vitória santista para possibilitar o aporte financeiro necessário para a construção do novo estádio, e foi discutido para ele continuar após a inauguração da nova casa santista. Além disso, a marca será exibida na parte frontal e posterior do calção dos atletas e nos uniformes dos membros da comissão técnica.

No estágio atual, o contrato com o Viva Sorte se encerra assim que as obras da nova arena forem iniciadas. Não está descartada que, eventualmente, a empresa de capitalização continue como detentora dos direitos na "segunda fase".

O acordo entre Santos e WTorre, responsável por erguer o Allianz Parque, do rival Palmeiras, segue o formato de direito de superfície. Assim, o clube cede o local à empresa por 30 anos, com prazo contando a partir da inauguração da nova arena. O clube continua sendo dono do terreno e do estádio e a empresa tem o direito de uso do local. Como ainda não tem direito sobre a Vila Belmiro, não atuou para selar o novo acordo de naming right.

No caso do Palmeiras, foi a WTorre quem fechou contrato com a seguradora alemã para dar nome ao novo estádio por 20 anos. A construtora recebe a maior parte do montante - atualmente avaliado em R$ 28 milhões ao ano - e repassa uma pequena parcela ao clube alviverde.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: