X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

Trio brasileiro do atletismo obtém vitória na CAS e poderá disputar a Olimpíada de Paris-2024


A delegação brasileira na Olimpíada de Paris-2024 ganhou três reforços nesta sexta-feira. O trio formado por Hygor Gabriel, Lívia Avancini e Max Batista, todos do atletismo, vai poder disputar os Jogos após conquistar uma vitória na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), em julgamento realizado nesta sexta-feira, na capital francesa.

"O requerimento protocolado por Lívia Avancini, Max Batista e Hygor Bezerra em 24 de julho de 2024 foi sustentado. As decisões proferidas pelo Conselho da Unidade de Integridade do Atletismo em 23 de julho de 2024, relativas à cada requerente individual, estão anuladas. Os requerentes têm direito a participar dos Jogos Olímpicos de Paris-2024", anunciou a divisão AD HOC da CAS, em Paris.

Com a decisão, Hygor, do revezamento 4x100 metros, Lívia, do arremesso de peso, e Max, da marcha atlética, poderão disputar suas provas do atletismo, que começam na segunda semana da Olimpíada. "Estou aliviada. Saiu um monstro das minhas costas. A justiça foi feita", comemorou Lívia, que disputará sua primeira Olimpíada da carreira.

O trio do atletismo brasileiro havia conquistado o índice olímpico em suas provas. Mas haviam sido barrados porque não tinham passado pela bateria de testes antidoping que é exigido para confirmar a vaga olímpica. Era necessário que cada atleta tivesse passado por, no mínimo, três testes antidoping, com intervalo mínimo de três semanas entre cada um.

Estes testes são surpresa. E deveriam ter sido realizados entre setembro de 2023 e julho de 2024 - quando foi divulgada pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) a lista com os 43 atletas brasileiros que compõem a delegação na modalidade. Os três brasileiros foram testados, mas a World Athletics, a federação internacional de atletismo, questionou o intervalo dos exames, argumento derrubado pela CAS nesta sexta-feira.

"Foi uma batalha muito complicada, de vários dias, muito intensa. Estávamos litigando contra o Comitê Olímpico Internacional (COI), que não queria que o tribunal sequer reconhecesse nosso processo. Alegou que não havia competência do tribunal. E contra a World Athletics, que queria usar contra os brasileiros as regras de elegibilidade superiores às exigidas na maior parte dos países do mundo", disse o advogado Marcelo Franklin, ao Estadão.

A audiência durou quase cinco horas, no início desta sexta-feira. "O tribunal encerrou as atividades a cerca de duas horas e neste momento recebemos a notícia da vitória, dando conta de que nossos atletas vão poder vivenciar o sonho olímpico deles e exercer a posição que ganharam dentro do campo de competição de maneira justa e honesta", comentou o advogado dos atletas brasileiros.

ENTENDA O CASO

A CBAt definiu critérios técnicos para a realização dos testes antidoping ao longo dos últimos meses. Todos os que já tinham índice olímpico ou que estavam no ranking "Road to Paris" receberam a testagem. Não foi o caso de Hygor, Lívia e Max.

Em nota, a Agência Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) informou, no dia 10 de julho, que realizou os testes em 102 atletas, que foram identificados pela CBAt como uma lista prioritária. Max e Lívia estiveram nesta lista, mas a World Athletics recusou os testes da duplas.

"Os atletas Max e Lívia entraram na lista prioritária para testes, por indicação da CBAt e passaram por dois testes de urina e um de sangue, fora de competição, além de um teste de urina em competição nos últimos 10 meses. Contudo, a WA questiona o intervalo entre os testes, afirmando o descumprimento da regra por eles estabelecida", informou a entidade, que é responsável pela realização dos testes no País.

Além disso, a ABCD fez questão de garantir que acompanha o julgamento e a atualização dos casos dos atletas junto à CAS. "A exclusão dos atletas Lívia, Max e Hygor dos Jogos de Paris não decorre de uma falha de procedimento da ABCD ou da CBAt. A ABCD tem como principal atribuição garantir a todo atleta o direito de competir de forma justa e limpa e assim seguirá atuando."

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: