X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

Santos supera Ceará, mantém liderança e fica a duas vitórias do retorno à elite nacional


Ouvir

Escute essa reportagem

O torcedor santista já esfrega as mãos para celebrar o retorno à elite nacional, de onde jamais o time devia ter saído. Pela matemática de Fábio Carille e comissão técnica, faltam apenas mais duas vitórias nas cinco últimas rodadas. O líder se aproximou ainda mais do acesso nesta terça-feira ao ganhar o "mata-mata" com o Ceará, na Vila Belmiro, por 1 a 0, em mais um jogo sem brilho da equipe e com o goleiro Brazão em destaque.

Com o triunfo no sufoco, gol de Diego Pituca, o Santos subiu para os 59 pontos, abrindo oito para os cearenses, um dos times que poderiam superá-lo na zona de acesso ao fim das 38 jornadas. Ou seja, uma preocupação a menos com poucos pontos em disputa pela frente.

O próximo compromisso do Santos é na segunda-feira, diante do instável Ituano, em Itu. No primeiro turno, na Vila Belmiro, os comandados de Fábio Carille não tiveram dificuldades para ganhar por 2 a 0. Depois, ainda tem Vila Nova, Coritiba, CRB e Sport pela frente.

Carille comemorou os retornos de Gil, Escobar e Diego Pituca para ter mais experiência e consistência na marcação após sofrer três gols em derrota para a Chapecoense na rodada passada. Mas não imaginava que as lesões pudessem atrapalhar os planos.

Depois de trabalhar com os titulares que iniciariam o "confronto direto" com a principal ameaça pelo G-4 - o Ceará entrou em campo na quinta colocação -, o treinador santista viu testes antes de a bola rolar o obrigar a mexer na escalação. Com fadiga muscular, JP Chermont era baixa conhecida, mas Luan Peres e Giuliano acabaram acusando dores pouco antes de a b olá rolar e tiveram de dar lugar a Jair e Serginho, respectivamente.

Nas defesa, Jair já vinha atuando e tem bom entrosamento com Gil. Ocorre que a armação vem sendo a grande dor de cabeça ao longo da Série B com Giuliano sem um substituto à altura e com as demais peças ainda sob desconfiança na torcida.

Mexido por obrigação, o Santos iniciou com postura ofensiva para cumprir a meta de "ganhar todas" na Vila Belmiro. O pacto começou no triunfo sobre o Operário, por 1 a 0, e se consolidou nos 3 a 2 sobre o Mirassol. Mesmo com sufoco e cobranças, o time fez sua parte.

Serginho, que ganhou nova oportunidade e precisava mostrar serviço, deu lindo cruzamento para Diego Pituca abrir o marcador de cabeça. O volante já havia tentado uma finalização e errado, por muito, o alvo. Se redimiu com estilo, para festa da torcida.

A vantagem tinha tudo para fazer bem ao Santos, pois obrigaria os cearenses a sair da defesa. Com mais espaços, bastava encaixar um bom ataque para se aliviar na partida. Com Gil e Jair cortando tudo na defesa, a expectativa da torcida era de que o ataque desse as caras na frente. Mas faltou o capricho no último passe para Guilherme ou Wendel Silva e o placar mínimo permaneceu até o intervalo graças a bela defesa de Gabriel Brazão aos 44 minutos em bomba de Lourenço na falta.

As equipes voltaram com mudanças para a etapa final e com a torcida fazendo enorme festa com um gatinho que invadiu o gramado. Carille tirou Hayner com medo de perdê-lo por expulsão após o amarelo na etapa inicial e o Ceará voltou com peças para melhorar o setor ofensivo.

Em bela troca de passes, Serginho bateu rasteiro e quase ampliou logo aos 3 minutos. Escaldado após passar sufoco em jogos anteriores em casa por não fazer uma vantagem tranquila, o Santos queria mudar a história e se postou no campo ofensivo. Mas quase foi surpreendido em batida forte de Erick Pulga bem defendida por Brazão.

Depois de primeiro tempo pouco atrativo, a segunda etapa virou uma trocação, com equipes mais ousadas e um tanto irresponsáveis na defesa. Com a vantagem no placar, o Santos permitiu alguns sustos desnecessários a um rival sem outra saída senão se lançar à frente de qualquer maneira. Brazão teve arrojo para salvar nos pés de Lucas Rian.

O crescimento de produção do Ceará acabou com a paciência de Carille, até então caladão no banco, que começou a gesticular, orientar e cobrar bastante do time. O Santos já não conseguia mais atacar e a torcida também começou a se irritar. Com o time e com a arbitragem, ignorando algumas faltas. Pulga, sozinho, mandou a chance da igualdade para fora e Brazão fez milagre em cabeçada de João Pedro, definindo o placar.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 1 x 0 CEARÁ

SANTOS - Gabriel Brazão; Hayner (Rodrigo Ferreira), Gil, Jair e Escobar; João Schmidt, Diego Pituca (Tomás Rincón) e Serginho (Otero); Willian Bigode (Laquintana), Guilherme e Wendel Silva (Julio Furch): Fábio Carille.

CEARÁ - Bruno Ferreira; Rafael Ramos, David Ricardo, João Pedro e Matheus Bahia (Eric Melo); De Lucca (Richardson), Lourenço e Lucas Mugni (Lucas Rian); Aylon (Recalde), Erick Pulga e Saulo Mineiro (Facundo Barceló). Técnico: Léo Condé.

GOL - Diego Pituca, aos 13 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - João Schmidt, Gabriel Brazão e Hayner (Santos).

ÁRBITRO - Rafael Klein (RS).

RENDA - R$ 345.141,25.

PÚBLICO - 8.548 presentes.

LOCAL - Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP).

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: