X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

Quem é a australiana de 13 anos que já venceu Rayssa duas vezes e encantou público em São Paulo


Ouvir

Escute essa reportagem

A torcida dos brasileiros presentes no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, neste domingo, durante a etapa final da SLS, a liga mundial de skate, era claramente de Rayssa Leal, que terminou como campeã. De qualquer forma, a atmosfera de amizade do skate fez todas as competidoras receberem apoio, e uma delas cativou o público com mais intensidade. A australiana Chloe Covell, de apenas 13 anos, foi abraçada pelos torcedores.

Ela começou bem a disputa, mas terminou a final em último lugar após cair nas três últimas tentativas de manobras. Todas as quedas foram sucedidas por aplausos motivacionais à jovem skatista, que não tem muito a lamentar, pois é uma das protagonistas do skate na atualidade. Neste ano, foi campeã das etapas de Sydney e Tóquio da SLS, superando Rayssa, segunda e quarta colocada, respectivamente, em tais edições. Por isso, chegou à etapa final, o Super Crown, que define a grande campeã da liga, como uma das favoritas.

Ter superado Rayssa duas vezes é uma honra para a pequena australiana, que compete desde os 8 anos e tem a maranhense como inspiração. "Sim, a Rayssa é definitivamente uma inspiração para mim. Ela é uma inspiração para qualquer garota nova e até garotas mais velhas que andam de skate. Ela é insana", disse ao Estadão.

O Brasil, aliás, é importante na formação de Chloe como skatista, já que ela tem Letícia Bufoni, vencedora da primeira edição da SLS para mulheres, como referência, e até como amiga. "A Letícia é demais. Ela é uma skatista incrível, muito legal para se estar junto. Ela é muito legal, me ajudou a entrar na equipe da Red Bull e me fez uma surpresa", contou, lembrando quando recebeu um bolo de boas vindas da lendária skatista brasileira.

Assim como tantos outros atletas adolescentes, a australiana concilia a carreira de skatista com os estudos e tenta viver a vida mais normal possível, inclusive se dedicando a outros esportes no campo do lazer. Um dos favoritos dela é o futebol, que tem a Austrália como uma das melhores seleções femininas da atualidade.

No caso da educação, Chloe tem ao seu favor o fato de estudar em uma escola que combina o ensino ao esporte como prioridade. O governo australiano tem um programa chamado 'Sporting Schools', destinado a ajudar as escolas a aumentar a participação das crianças no esporte e a ligá-las a oportunidades desportivas comunitárias.

"A escola é bem tranquila para mim, porque eu vou a uma 'escola esportiva', e eu simplesmente carrego o meu laptop comigo e tento fazer o máximo que eu consigo de estudos", explicou a skatista. "Quando eu volto de viagem e vou para escola, encontro todos me parabenizando, meus amigos são ótimos e eu adoro isso", completou.

Além da temporada histórica que teve na SLS, a menina de 13 anos é mais jovem medalhista de ouro do X-Games e está muito bem na corrida olímpica para disputar os Jogos de Paris-2024. Está em quinto lugar, atrás apenas de Momiji Nishiya, Rayssa Leal, Yumeka Oda e Liz Akama.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: