X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Olimpíadas

Rafaela Silva luta lesionada, desaba no choro e quer estar nos EUA: 'Não vou parar'

Judoca brasileira perdeu nas semifinais para a sul-coreana Mimi Huh


Vai doer bastante em Rafaela Silva a derrota que tirou da judoca o que seria a sua segunda medalha olímpica. Desclassificada por um golpe irregular na luta com a japonesa Haruka Funakubo, a brasileira chorou na maior parte de todas as entrevistas que deu após o combate.

"Quando é no detalhe assim dói", disse ela, enquanto as lágrimas percorriam seu rosto. "Eu não sei o que é mais difícil, você tomar o ippon e não ter condições de avaliar a luta ou perder da maneira que foi. Acabei sendo penalizada no finalzinho e volto pra casa sem a medalha".

A primeira brasileira da modalidade a vencer Olimpíadas, Mundial e Pan-Americano foi a Paris após superar punição por doping que a deixou fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio, disputados em 2021. Por isso e por tudo de que prescindiu, a carioca cria da Cidade de Deus, favela da zona oeste do Rio, desabou no choro enquanto falava com a imprensa. Lembrou das atribulações pelas quais passou até chegar à disputa de sua terceira edição de Olimpíada.

"Treinei, estudei, foquei nas minhas adversárias. É uma competição dura, a medalha acaba sendo definida no detalhe e infelizmente não foi ao meu favor", lamentou.

A judoca brasileira perdeu nas semifinais para a sul-coreana Mimi Huh, a qual nunca venceu. Aos cinco minutos do golden score na disputa pelo bronze, Rafaela se defendeu de um golpe da japonesa. O árbitro pediu a análise dos juízes de mesa e desclassificou a brasileira porque, na avaliação dos juízes, ela caiu projetando a cabeça para frente do corpo, tocando a testa no tatame antes do restante do corpo. Pelas regras no judô, esse é um movimento considerado ilegal e que resulta em eliminação.

A judoca ainda assistirá à luta, mas não contestou a decisão da arbitragem. "Essa regra é para proteger os atletas, de fato, quando têm apoio de cabeça e corremos risco de machucar a cervical. Preciso avaliar, ainda não assisti à luta", avaliou. "Senti que encostei a cabeça, é a regra, infelizmente não foi ao meu favor hoje".

Rafaela revelou ter machucado o joelho esquerdo no primeiro golpe que sofreu da coreana nas semifinais. Teve de lutar o restante desse combate e o seguinte contundida. "É uma lesão bem chata. O médico já havia falado comigo que o pior dessa lesão é a falta de confiança. Estava sentindo bastante incômodo durante a luta, tentei buscar até o final, mas não consegui", contou.

"Tenho que aprender a lidar com isso, não fico dando desculpa na lesão. Às vezes a gente perde, ganha. Agora é tratar porque ainda tem a competição por equipes", comentou Rafaela em tom resignado.

A vontade da judoca de 32 anos não é encerrar sua participação olímpica em Paris. O plano é seguir lutando e se classificar para os Jogos de Los Angeles, em 2026. "Não vou parar aqui hoje. Já tinha falado que meu objetivo é ir até Los Angeles".

Fonte: Financial Times

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: