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Olimpíadas

Brasil leva virada do Japão e fica em situação delicada no futebol feminino

Resultado poderia ter sido ainda pior, já que Lorena defendeu um pênalti no primeiro tempo


Imagem ilustrativa da imagem Brasil leva virada do Japão e fica em situação delicada no futebol feminino
Lorena defendeu pênalti do Japão |  Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A seleção brasileira feminina de futebol conseguiu se complicar nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 ao levar dois gols do Japão nos acréscimos e levar a virada, no Parque dos Príncipes, por 2 a 1. A vitória parcial garantia vaga antecipada às quartas de final e agora, o time de Arthur Elias, que pouco produziu, terá de ganhar da Espanha, na quarta-feira (12 horas, de Brasília).

O resultado poderia ter sido ainda pior, já que Lorena defendeu um pênalti no primeiro tempo e ainda trabalhou muito em jogo dominado pelas japonesas, sobretudo no segundo tempo, com enorme sufoco e resultado justo.

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Arthur Elias terá de buscar ajustes no time verde e amarelo se não quiser amargar novo vexame, como a queda na fase de classificação na Copa do Mundo. O Brasil mostrou-se carente ofensivamente e cometeu diversas falhas defensivas que não poderão ser repetidas contra as fortes espanholas.

O Brasil entrou em campo no Parque dos Príncipes buscando a classificação antecipada às quartas de final. Diante de uma rival necessitando reação e que prometia não apenas se defender - caiu diante da Espanha -, a ordem era aproveitar as oportunidades para somar o segundo triunfo na Olimpíada depois do 1 a 0 na Nigéria e se garantir no mata-mata.

Yasmim apareceu na vaga de Tamires, machucada e substituída na estreia, na lateral-esquerda. Arthur Elias ainda mexeu em outras cinco posições em relação à escalação que superou as nigerianas no primeiro jogo. Marta, mais uma vez, era a esperança para desequilibrar diante de uma equipe bastante disciplinada, sobretudo defensivamente.

Jogando com postura extremamente ofensiva, as brasileiras deixaram espaço atrás e quase foram surpreendidas em um lance que começou com lançamento em velocidade da goleira Yamashita. Tanaka apareceu cara a cara com Lorena, mas acabou desviando para fora, desperdiçando gigante chance das asiáticas. Hasegawa ainda exigiu boa defesa de Lorena logo depois.

Mesmo assumindo o comando da partida e tendo maior iniciativa nos primeiros 45 minutos, o Brasil não conseguia criar um lance que inflamasse a torcida - o estádio estava lotado e com direito a "olá." Para piorar, viu Marta ficar pendurada ao levar amarelo por pisão na rival e a árbitra anotar uma penalidade, aos 45 minutos, em toque de mão de Rafaelle após chute de Moriya. Tanaka pegou a bola, respirou fundo e bateu fraco e ruim, nas mãos de Lorena.

Vendo suas comandadas devendo futebol e passando sustos, Arthur Elias resolveu agir logo no intervalo e voltou com três novidades: Tarciane na vaga da amarelada Lauren, atrás, além de Jheniffer e Ludmila na frente para tentar furar o bloqueio asiático.

O Brasil necessitava de uma redenção em seu futebol, até então abaixo do esperado e bastante sem graça - não tinha exigido defesas de Yamashita. E a troca ofensiva de Arthur Elias resultou em gol logo aos 10 minutos. Lançamento lindo de Marta para Ludmilla, às costas da marcação. A ponteira tocou para Jheniffer mandar às redes.

O jogo, enfim, ficou animado. Com o famoso lá e cá, era Japão buscando o empate e o Brasil criando para ampliar. Marta, mais recuada, distribuía bolas com categoria e ainda incentivava as companheiras, até com certo exagero: "Vamos, p...", gritou, mais de uma vez, a cada chegada das japonesas. Queria uma marcação mais forte.

Apenas postado para acertar um contragolpe decisivo, o Brasil passou enorme sufoco nos minutos finais, com as zagueiras Rafaelle e Tarciane tendo enorme trabalho em seguidos cruzamentos ou mesmo lances de trocas de passes.

O jogo caminhava para o fim quando novo toque de mão, desta vez de Yasmim, resultou no segundo pênalti às japonesas. Desta vez quem bateu foi Kumagai, aos 46, deslocando Lorena e deixando tudo igual no marcador. O pior, porém, ainda estava por vir. Em passe errado de Rafaelle, aos 50 minutos, Tanikawa bateu de primeira para virar o jogo e complicar a vida das brasileiras, que mereceram o tropeço pela atuação apática.

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