Mulher de Schumacher pede exclusão do público no julgamento em caso de extorsão
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O julgamento do caso de tentativa de extorsão da família do ex-piloto de Fórmula 1 Michael Schumacher tem sido movimentado, de acordo com a imprensa europeia. O caso trata do roubo de imagens e vídeos do ex-piloto após o acidente de esqui, sofrido em 2013. Desde então a família mantém a condição dele em sigilo. Por conta disso, segundo o jornal alemão Bild, a mulher de Schumacher, Corinna Betsch pediu a exclusão do público do julgamento, para evitar que seja revelado o estado de saúde do marido para as pessoas.
Até então acreditava-se que três pessoas estavam envolvidas no caso. O jornal britânico Daily Mail, porém, noticiou que foi apontada a participação de uma quarta pessoa, uma ex-enfermeira de Schumacher. O jornal não divulgou o nome, mas disse que ela tem pouco mais de 30 anos. O nome da enfermeira foi exposto por Yilmaz Tozturkan, um dos acusados no caso.
Ele não informou a participação exata da mulher no crime, mas afirmou que o ex-segurança do ex-piloto, Markus Fritsche, era quem estava em contato com ela. Segundo Tozturkan, Fritsche falou que a ex-enfermeira precisava de dinheiro e que o plano era que os três vendessem as imagens e repartissem os dinheiro em três. As autoridades suíças investigam a participação dela no caso.
Até o momento Fritsche não falou no julgamento. Além de Tozturkan, seu filho, Daniel Lins, também envolvido no caso, fez uma declaração no tribunal. Ele admitiu o envolvimento, mas afirmou que foi contatado pelo pai apenas para mandar um e-mail que não fosse rastreável, sem saber que se tratava de um caso de extorsão. De acordo com Lins, a única informação que ele tinha é que era sobre "uma pessoa famosa".
Durante o julgamento também foi revelado o sumiço de um dos HDs onde estavam armazenados os arquivos de Schumacher. A informação é do Daily Mail. Segundo o jornal o desaparecimento preocupa a família do ex-piloto que teme que as imagens acabem divulgadas na internet.
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