Proposta de R$ 92 milhões para compra de área do Saldanha da Gama
Presidente do clube Marcos Hilário Perini contou que há uma proposta e que, de forma oficiosa, convocou a Assembleia Geral Extraordinária

A venda de uma área de 11 mil metros quadrados do Clube Saldanha da Gama será discutida pelos sócios na próxima terça-feira (9). O presidente do clube Marcos Hilário Perini contou que há uma proposta de aproximadamente R$ 92 milhões, de forma oficiosa (em forma de consulta) e que por isso convocou a Assembleia Geral Extraordinária.
Perini disse que não poderia divulgar quem fez a proposta e que está havendo muita especulação em torno disso. Ele também contou ser favorável a venda da área, que compreende que espaços como a garagem dos barcos de remo e o ginásio Wilson Freitas, mas que outros membros são contrários.
A assembleia será às 18h30, e também tem como proposta discutir a possibilidade de compra de “um ou mais imóveis para atender todas as necessidades do clube”, conforme consta no edital publicado no último dia 29 de agosto.
“O Saldanha está na UTI. Se for lá não tem nem banheiro. O que tínhamos feito está na área do ginásio que está interditada e não posso deixar ninguém ir lá. São problemas que não temos recursos para resolver”, disse o presidente do Saldanha.
Marcos destacou que a área considerada patrimônio não pertence mais ao clube, que é o imóvel onde hoje funciona a Casa do Turismo.
Já a Associação de Moradores do Centro de Vitória (Amacentro), em nota, manifestou “profunda preocupação diante da publicação do edital de 29 de agosto de 2025, convocando assembleia para o dia 09 de setembro, um dia após o aniversário da cidade, com a pauta da possível venda do terreno onde se encontra o Clube Saldanha da Gama”.
A Amacentro disse também que “conclama as comissões de cultura, os poderes públicos e a sociedade civil a se unirem em defesa do Clube Saldanha da Gama, reconhecendo sua importância histórica, cultural e social. A venda do terreno não representa apenas uma transação imobiliária: é um suicídio cultural, uma ferida aberta na memória e na identidade capixaba”.
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