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Esporte Capixaba

Capixaba garante vaga no Mundial de Snowboard: "Quero inspirar futuras gerações"

Nathália Reis, de 34 anos, será a única representante brasileira na Suíça, entre os dias 17 e 24 de março


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Imagem ilustrativa da imagem Capixaba garante vaga no Mundial de Snowboard: "Quero inspirar futuras gerações"
Nathália Reis começou a praticar o snowboard em 2019 |  Foto: Carrie Kizuka

A capixaba Nathália Reis, 34, foi a única brasileira, mulher, a se qualificar para o Campeonato Mundial de Snowboard, que ocorre em St. Moritz Engadin, na Suíça, entre os dias 17 e 24 de março.

Nascida em Nova Venécia, ela começou a praticar a modalidade em 2019, quando foi campeã brasileira, e, desde então, mora em Nova York, nos Estados Unidos, onde trabalha como engenheira civil e pratica o esporte na neve.

Ela contou sobre a emoção de conseguir os pontos necessários para disputar o seu primeiro mundial.

“Fiquei em êxtase, não acreditei que havia conseguido a qualificação. Comecei a competir em eventos de nível mais alto na temporada passada e viajei bastante para pegar pontos, pois é necessário atingir uma pontuação mínima para se qualificar para eventos como a Copa do Mundo e campeonatos mundiais”.

“Quando percebi que tinha alcançado os pontos necessários, entrei em contato com a Federação, que confirmou minha qualificação. Foi uma sensação maravilhosa, pois as competidoras com quem vou disputar são de altíssimo nível, o que torna a experiência ainda mais incrível”, contou.

Por ser uma experiência única e inédita na carreira, Nathália afirma que quer curtir o momento e não vai elevar o nível das expectativas.

“Eu estou muito feliz e animada. Como sou relativamente nova no esporte, esse campeonato será uma grande oportunidade para entender como funciona o nível de competição mundial e aprender com as melhores atletas. Minha expectativa não é de alcançar um grande resultado, mas sim de absorver o máximo de experiência possível para melhorar para competições futuras”, deseja.

Formato de disputa

Nathália vai competir, ao lado de outras 31 competidoras, na modalidade Slalom Gigante Paralelo Feminino, uma prova de velocidade.

“É uma corrida em que os atletas descem e têm que passar por bandeiras, realizando zigue-zagues. Duas pessoas descem juntas e há uma fase de qualificação, onde os competidores descem duas vezes e a soma dos tempos define quem avança para a próxima fase. Os 16 melhores competidores irão para as finais”, explicou.

“Quero inspirar futuras gerações”

Imagem ilustrativa da imagem Capixaba garante vaga no Mundial de Snowboard: "Quero inspirar futuras gerações"
Nathália e sua prancha do Brasil |  Foto: Acervo pessoal

A maior inspiração para Nathália Reis no snowboard é a multicampeã na categoria, Isabel Clark, que já foi onze vezes campeã brasileira consecutivas e pentacampeã sul-americana.

“Ela foi a nossa representante no snowboard e me motivou a seguir esse esporte. Conheci a Isabel e me tornei amiga dela, o que foi muito importante na minha jornada”, revelou Nathália, que passou por desafios no começo da sua trajetória.

“O maior deles foi o fato de ter começado a treinar durante a pandemia, pois não podia me reunir com outras pessoas. Além disso, o frio foi um grande desafio, pois sou de um País quente e tive que me adaptar a treinar em temperaturas muito baixas. Outras questões foram o medo de me machucar e a parte financeira”.

Agora, a capixaba de Nova Venécia quer inspirar outras gerações a começarem a praticar a modalidade no País.

“Me sinto privilegiada em representar o Brasil em um esporte tão incomum por aqui. Para mim, é uma honra poder mostrar que, mesmo sem neve, é possível competir e alcançar um alto nível. É uma forma de inspirar outras pessoas a seguirem seus sonhos, independentemente de onde nasceram ou das dificuldades que possam encontrar. Quero inspirar futuras gerações de atletas”.

“Acredito que, com o tempo, o Brasil pode criar uma base forte para o esporte de neve, como já temos em outras modalidades. Minha participação no Mundial é mais um passo nesse caminho de representar o Brasil e incentivar os jovens a seguirem seus sonhos”, afirmou.

Por fim, a snowboarder capixaba conta sobre sua maior meta na carreira.

“Meu maior sonho é competir nas Olimpíadas de Inverno representando o Brasil. Sei que não é fácil, mas estou trabalhando para alcançar esse sonho”.

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