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Esportes

Dorival usou vídeos do Flamengo, SPFC e Tite como lição de casa a jogadores

Intuito do material era otimizar o tempo de trabalho e garantir que os convocados soubessem de antemão o que era pretendido pelo treinador


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Imagem ilustrativa da imagem Dorival usou vídeos do Flamengo, SPFC e Tite como lição de casa a jogadores
Dorival Júnior usou vídeos de seus trabalhos no Flamengo e São Paulo como "lição de casa" para os convocados |  Foto: Reprodução/Instagram Dorival

A comissão técnica de Dorival Júnior entende que os vídeos enviados a cada jogador antes dos amistosos na Europa foram decisivos para os bons resultados da seleção brasileira.

Dorival e seus auxiliares e analistas prepararam um vídeo sobre tática. A produção foi enviada para os atletas antes da data Fifa.

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A intenção foi mostrar o que o técnico quer da seleção e otimizar o pouco tempo de treinamentos antes de enfrentar Inglaterra e Espanha.

Cada jogador chegou em Londres ciente do que a comissão espera. Os vídeos possuíam conteúdo geral e também exclusivo para cada posição.

Dorival separou imagens dos seus trabalhos recentes no Flamengo e São Paulo e também da seleção de Tite para exemplificar o que depois faria nos treinamentos na Europa.

Duas situações táticas executadas por Tite foram mostradas, mas não houve exemplos de Fernando Diniz. Dorival entende que a proposta tática dele se assemelha mais ao que faz Tite.

O treinador entende que o saldo foi muito positivo. O Brasil venceu a Inglaterra por 1 a 0 e empatou em 3 a 3 com a Espanha.

Lição de casa

A reportagem apurou que a aceitação dos atletas foi boa. A estratégia ajudou os convocados a entenderem mais rapidamente o que Dorival pediu em campo.

Alguns dos atletas enviaram os vídeos para seus analistas pessoais, para direcionar o trabalho que já fazem, adaptando às demandas da comissão técnica.

O documento tinha a descrição em vídeo do modelo de jogo e o que se esperava nas fases defensiva e ofensiva.

Os vídeos foram curtos e de fácil entendimento: três ou quatro exemplos para cada movimentação tática sugerida.

Dorival evita o "tatiquês" e prefere não rotular seu trabalho com um esquema tático preferido.

"São vídeos que detalham o desenho inicial. Falam muito em números, nós preferimos comportamentos. O comportamento que desejo do atacante na marcação alta, média e baixa. Comportamento da última linha de zaga, pé na linha do meio-campo ou mais atrás. São as funções que podem acelerar o processo. Quando chegam, chegam com uma ideia.", disse o técnico Dorival Júnior.

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