Dorival Júnior deixa aberta a possibilidade de mexer no ataque da seleção
O treinador admitiu que seu setor ofensivo deixou a desejar diante da Costa Rica
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Poucas horas após o frustrante empate com a Costa Rica na estreia da Copa América, a seleção brasileira já estava em campo treinando. Nesta terça-feira, Dorival Júnior observou seus reservas no Drake Stadium, em Los Angeles, buscando alternativas para furar grandes retrancas. O técnico pensa em mexer na escalação.
O treinador admitiu que seu setor ofensivo deixou a desejar diante da Costa Rica por não dar alternativas nas costas dos marcadores e pode fazer trocas para encarar o Paraguai, na sexta-feira, em jogo que se tornou decisivo por causa do tropeço.
Sem os jogadores que atuaram por mais de 45 minutos na segunda-feira, Dorival Júnior deu enorme ênfase em jogadas ofensivas e também finalizações. Foram muitos cruzamentos para os atacantes balançarem as redes e também trocas de passes em velocidade perto da área adversária.
"Vamos, vamos, rápido", gritava o técnico, cobrando o "movimento sujo" que ele alegou ter faltado diante dos costa-riquenhos. Ele explicou que trata-se de uma jogada com atacantes aparecendo em velocidade nas costas da marcação para criar oportunidades de quem vem de trás.
Mesmo não gostando de modificações em começo de trabalho, Dorival se vê sob pressão pela necessidade de um triunfo para apagar a má impressão da estreia. É possível que o técnico entre com um homem mais fixo na área, o que abriria espaço para Endrick ou com peças de maior movimentação nas beiradas. Savinho e Martinelli também sonham com a vaga.
Não significa, contudo, que vá sacrificar nomes do setor, apesar de poder sacar Raphinha. O técnico vai estudar a possibilidade de usar Paquetá mais recuado, com Rodrygo na armação, como fez nos últimos minutos diante da Costa Rica. Apesar de evitar antecipar suas ideias, o treinador prometeu "encontrar soluções" para a seleção fazer gols no Paraguai.
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