X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

Brasil faz estreia em fase de grupos da Copa Davis contra a Itália; veja formato de disputa


Ouvir

Escute essa reportagem

Pela primeira vez no atual formato da Copa Davis, o Brasil disputará a fase de grupos, a partir desta quarta-feira, às 10 horas (de Brasília). A estreia do time nacional, liderado pelo capitão Jaime Oncins, será contra a atual campeã Itália em Bolonha, com uma vantagem incomum numa fase avançada da competição: os anfitriões não terão seus dois principais tenistas, o número 1 do mundo Jannik Sinner e Lorenzo Musetti.

A equipe brasileira vai competir no Grupo A, ao lado também da Holanda e da Bélgica. Esta chave será disputada sobre quadra dura na Unipol Arena, em Bolonha. Será a primeira vez que os tenistas nacionais disputarão esta fase da Davis no atual formato, que estreou em 2019. A mudança na elite do tênis mundial visa emular a Copa do Mundo de futebol, reunindo as principais equipes num mesmo local.

No total, 16 times vão disputar a fase de grupos, divididos em quatro chaves. O Grupo B será disputado em Valência e tem República Checa, França, Espanha e Austrália, segundo maior campeão da história da Davis e vice-campeã das duas últimas edições. A chave C, na cidade chinesa de Zhuhai, tem Alemanha, Chile, Eslováquia e Estados Unidos, maior vencedor da história da competição. E a D, em Manchester, conta com Canadá, Finlândia, Grã-Bretanha e Argentina.

Somente os dois melhores de cada grupo avançarão à fase final, que terá oito times em Málaga, na Espanha. Esta última etapa da Davis será disputada em formato de mata-mata entre os dias 19 e 24 de novembro, em quadra dura.

Para Jaime Oncins, o Brasil tem condições de buscar uma das vagas da sua chave. "Temos nossas chances. Todos os times são perigosos, merecem estar aqui e respeitamos todos, mas ao mesmo tempo sabemos que podemos vencer", diz o capitão da equipe nacional.

Para esta estreia, Oncins aposta numa equipe que mescla a juventude de João Fonseca e a experiência de Marcelo Melo. "A gente tem a experiência e a juventude dos nossos jogadores que acabam formando um time forte e não tenho a menor dúvida que podemos surpreender", projeta o capitão.

Apesar de ter apenas 18 anos, Fonseca vai integrar a equipe nacional pela quinta vez, sendo a segunda como titular. "Minha quinta vez com o time, segunda como jogador. Me sinto bem com as condições, serão ótimos jogos contra países grandes, estamos preparados", disse o carioca (158º do ranking), que vem sendo orientado por Marcelo Melo.

"Estava falando ontem do João, quando comecei a jogar essa competição ele era um bebê. Acho que ele tem que curtir ao máximo. Essa competição você não decide por si próprio, é preciso ser convocado, é preciso estar jogando bem, é um ambiente diferente do circuito. Muito bom estar junto", comenta o duplista de 41 anos (37º nas duplas).

Além dos dois, Oncins convocou Thiago Monteiro (76º), Felipe Meligeni (165º), que vem jogar as partidas de simples, e Rafael Matos (35º nas duplas), outro especialista em duplas. Thiago Wild, que era o número 1 do Brasil na época da convocação, perdeu espaço na equipe e não foi convocado após pedir dispensa no confronto com a Suécia, em fevereiro deste ano. Wild já foi o 58º do ranking neste ano e é o atual 98º.

TIME ITALIANO

O Brasil terá uma vantagem incomum em sua estreia na fase de grupos. Não precisará enfrentar o número 1 do mundo Jannik Sinner, que acabou de ser campeão do US Open. E nem Lorenzo Musetti, 19º do ranking, competirá. Mesmo assim, os anfitriões terão uma equipe difícil, a ser liderada por Flavio Cobolli (32ª) e o experiente Matteo Berrettini (43ª), vice-campeão de Wimbledon em 2021.

O capitão Filippo Volandri também chamou Matteo Arnaldi (33ª) e os destaques de duplas Andrea Vavassori (9º no ranking da categoria) e Simone Bolelli (12º). Vavassori foi vice-campeão nas duplas no Aberto da Austrália e em Roland Garros, este ao lado de Bolelli.

Os desfalques de Sinner e Musetti não surpreendem Oncins. "Eu já imaginava que isso fosse acontecer. O Sinner, se chegasse à final do US Open, dificilmente viria para a Davis. A Itália tem jogadores para fazer três, quatro times diferentes e continuar sendo uma equipe forte", avalia.

FORMATO DOS CONFRONTOS

Todas as disputas dentro dos grupos contarão com três partidas, sendo duas de simples e uma de duplas. O terceiro jogo, de duplas, será sempre realizado, mesmo que o placar do confronto já esteja definido, por questões de desempate em eventuais igualdades na tabela de cada chave.

As partidas serão disputadas em melhor de três sets, com tie-break tradicional (até sete pontos) na terceira parcial, se necessário.

TABELA DO BRASIL

Após enfrentar os anfitriões italianos nesta quarta-feira, o time brasileiro vai enfrentar a Holanda na quinta-feira, também a partir das 10 horas, pelo horário de Brasília. Os tenistas nacionais terão descanso na sexta e voltarão a competir no sábado, contra a Bélgica, no mesmo horário.

CAMINHO DO BRASIL

Para alcançar a fase de grupos pela primeira vez na Davis, o Brasil precisou percorrer um caminho desde o início do ano passado, desde a categoria de acesso. Em fevereiro de 2023, os brasileiros superaram a China por 4 a 0 na série melhor de cinco jogos, pelos playoffs que deu lugar no Grupo Mundial I.

Na sequência, superou a Dinamarca por 3 a 1. O triunfo colocou a equipe nacional na fase classificatória da elite da Copa Davis. Em fevereiro deste ano, os brasileiros derrotaram a Suécia por 3 a 1, conquistando a vaga na fase final da competição, que será iniciada pela disputa em grupos nesta semana.

No formato anterior da Davis, os melhores resultados do Brasil são as semifinais de 1992 e 2000. Na primeira, Jaime Oncins era um dos atletas em quadra. E, na segunda, o time nacional tinha Gustavo Kuerten, Felipe Meligeni, André Sá e o próprio Oncins. Em formatos mais antigos, a equipe brasileira alcançou fase semelhante em 66 e 71, sob a liderança de Thomaz Koch.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: