X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Esportes

Ancelotti estreia na seleção buscando dar nova cara a time com velhos conhecidos

Tendência é de que Ancelotti leve a campo contra o Equador um time com dois jogadores que não vinham atuando na seleção


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Ancelotti estreia na seleção buscando dar nova cara a time com velhos conhecidos
Aos 65 anos, Ancelotti está diante de um dos desafios mais importantes de sua carreira |  Foto: Rafael Ribeiro / CBF

É difícil encontrar um fã de futebol que não esteja ansioso para ver o Brasil enfrentando o Equador, às 20h, nesta quinta-feira. Isso porque a partida em Guayaquil pelas Eliminatórias da Copa marca a estreia do técnico Carlo Ancelotti, um dos mais vitoriosos da história, como novo comandante da seleção pentacampeã. Faltando um ano para o Mundial, o sonho do hexa inicia com o treinador italiano tentando dar uma cara nova a um time com velhos conhecidos dos torcedores.

Aos 65 anos, Ancelotti está diante de um dos desafios mais importantes de sua carreira. O italiano é visto como a bala de prata para um ciclo de Copa turbulento, com quatro treinadores — dois deles interinos —, e a esperança do retorno do País ao lugar mais alto do futebol mundial. Para isso, o técnico se rodeou de atletas “cascudos” em sua primeira convocação.

A tendência é de que Ancelotti leve a campo contra o Equador um time com dois jogadores que não vinham atuando na seleção. Trata-se do volante Casemiro, de 33 anos, exceção na péssima temporada do Manchester United e homem de confiança do italiano nos tempos de Real Madrid, e o atacante Richarlison, 28, recém-campeão da Liga Europa pelo Tottenham e destaque sob o comando do treinador na época em que trabalharam no Everton.

Quem também que deve aparecer entre os 11 iniciais é o lateral-esquerdo Alex Sandro, de 34 anos. O jogador deixou a Europa e se transferiu para o Flamengo no meio do ano passado. A carência de atletas na posição e a vasta experiência na Europa lhe garantiram a vaga. A situação se aplica a Danilo, 33, que continuou sendo convocado apesar da bronca dos torcedores e, agora, briga com o novato Alexsandro por espaço na zaga.

Um dos acertos de Dorival, após muita tentativa e erro, a dupla formada por Bruno Guimarães e Gerson deve fazer companhia a Casemiro no meio. A suspensão de Raphinha, somada à lesão do ausente Rodrygo, deve abrir espaço para Estêvão aparecer na ponta-direita.

O Brasil deve ir a campo com Alisson; Vanderson, Marquinhos, Alexsandro (Danilo) e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Gerson; Estêvão, Richarlison e Vini Jr. A soma de jogos pela seleção da provável equipe de Ancelotti é de 425. Se Danilo, que já jogou pelo lado esquerdo da defesa, for titular, o número sobe para 490.

Comparando a provável escalação de Ancelotti com o time que foi goleado por 4 a 1 pela Argentina, última partida da seleção, o número cai para 244. Naquela ocasião, o Brasil foi escalado por Dorival Júnior com Bento; Wesley, Marquinhos, Murillo e Guilherme Arana; André, Joelinton, Raphinha, Rodrygo e Vini Jr; Matheus Cunha. Alisson estava suspenso por concussão.

Uma das marcas do trabalho de Ancelotti é a flexibilidade para trabalhar com diferentes formações táticas, escolhendo a plataforma que mais combina com o elenco em vez de definir um esquema para depois adaptar os jogadores a um estilo. Ao longo dos últimos quatro anos, o italiano acumulou diversas maneiras de praticar futebol.

Ancelotti deve optar pelo 4-3-3 diante do Equador, mas o esquema pode até virar um 4-4-2 a depender de posicionamento de Estêvão, que pode ser deslocado para o meio-campo para jogar como um “camisa 10?.

Cabe ressaltar que o prodígio palmeirense, que vai para o Chelsea após o Mundial de Clubes, nunca foi titular pela seleção. Então, apesar de ser o mais provável a ser utilizado na posição, atletas mais rodados podem aparecer, como Matheus Cunha, que fez grande temporada pelo Wolverhampton e foi contratado pelo Manchester United.

A expectativa é de que o Brasil possa garantir a vaga na Copa do Mundo de 2026 já nesta rodada das Eliminatórias. A seleção ocupa a quarta colocação com 21 pontos em 14 jogos – um aproveitamento de 50%. Se vencer os jogos contra Equador e Paraguai, a equipe vai aos 27, e garante, no mínimo, a participação na repescagem.

A seleção retorna a São Paulo na sexta-feira, quando retoma os treinamentos no CT Joaquim Grava. Na terça, o Brasil enfrenta o Paraguai, na Neo Química Arena, em Itaquera.

Equador em grande fase, mas desfalcado

O Equador vive bom momento nas Eliminatórias. A seleção comandada pelo argentino Sebastián Beccacece perdeu apenas duas partidas e ocupa a vice-liderança com 23 pontos, atrás somente da Argentina, com 31. Uma vitória pode garantir os equatorianos na Copa do Mundo.

A fase anima os equatorianos para o confronto independentemente da estreia de Carlo Ancelotti. “Respeitamos o Brasil por tudo o que fez, por toda a sua história, mas em campo, no final, são 11 contra 11, e estamos confiantes de que faremos as coisas como temos feito até agora”, disse o volante Moisés Caicedo, do Chelsea, um dos destaques do Equador.

O técnico Beccacece não terá à disposição o atacante Gonzalo Plata. O jogador se recupera de lesão no joelho e chegou a se apresentar para as partidas da Data Fifa, revoltando a direção do Flamengo. O clube carioca informou a situação do atleta, que retornou ao Brasil para continuar o tratamento.

Quem também pode desfalcar o Equador é o centroavante Enner Valencia. O jogador do Internacional sofreu lesão muscular no início de maio e ainda busca a melhor condição física.

FICHA TÉCNICA

EQUADOR - Hernán Galíndez; Angelo Preciado, Willian Pacho, Piero Hincapié e Pervis Estupiñán; Alan Franco, Moisés Caicedo, Pedro Vite, John Yeboah e Alan Minda; Enner Valencia. Técnico: Sebastián Beccacece.

BRASIL - Alisson; Vanderson, Marquinhos, Alexsandro (Danilo) e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Gerson; Estêvão, Richarlison e Vini Jr

ÁRBITRO - Piero Maza (CHI)

HORÁRIO - 20h (horário de Brasília)

LOCAL - Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: