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Qualidade do ar

Plásticos viram produto que impede a emissão de poeira em Vitória

A Vale começou a utilizar, em 2023, em escala industrial um supressor de poeira à base de plástico PET na Unidade Tubarão, em Vitória.


Imagem ilustrativa da imagem Plásticos viram produto que impede a emissão de poeira em Vitória
Supressor Sustentável de PET tem potencial para retirar do meio ambiente, todos os meses, mais de 1 milhão de garrafas |  Foto: Divulgação

A Vale começou a utilizar, em 2023, em escala industrial um supressor de poeira à base de plástico PET na Unidade Tubarão, em Vitória. O novo produto é fruto de 10 anos de pesquisa da empresa em parceria com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

O plástico passa por um processo de reciclagem química que o transforma em resina – aplicada em pilhas de minério de ferro e carvão, formando uma película protetora que evita a emissão de poeira.

O supressor de poeira é um controle ambiental normalmente usado nas operações da empresa e pode ser feito de várias matérias-primas, como glicerina. No entanto, a produção a partir da reciclagem do plástico é inédita e patenteada pela Vale e a Ufes.

Além de garantir a eficiência no controle ambiental, o supressor sustentável tem potencial para retirar do meio ambiente, todos os meses, mais de 1 milhão de garrafas PET para a produção no Espírito Santo, que deve chegar a 400 mil litros por mês neste ano.

O número pode chegar a até 2 milhões de garrafas em 2026, com a expansão prevista para outras operações, que vai demandar 780 mil litros de supressor no total.

“O novo supressor é um exemplo de geração de valor compartilhado, pois oferece benefícios para diversos setores da sociedade, fruto de parceria com a universidade. Além de manter a eficiência do controle ambiental e a qualidade do minério, é biodegradável, evita que milhões de garrafas virem lixo e gera renda para catadores de material reciclável”, destaca o diretor de Pelotização da Vale, Rodrigo Ruggiero.

O reitor da Ufes, Paulo Vargas, comemora o resultado da parceria. “Sabemos que a ciência é central para o desenvolvimento econômico e social, e ela se torna efetiva quando encontra parcerias que ajudam a criar condições para que se torne aplicável, entre no circuito produtivo e alcance a coletividade na forma de melhorias sociais e ambientais”, destaca.

Modelo de negócio gera renda para catadores

Imagem ilustrativa da imagem Plásticos viram produto que impede a emissão de poeira em Vitória
Projeto Reciclo: dignidade para catadores de materiais recicláveis |  Foto: Divulgação

Para viabilizar a produção em larga escala, a Vale apostou no desenvolvimento de fornecedores parceiros com o sublicenciamento da patente.

A empresa Biosolvit vai instalar uma fábrica para fornecer o supressor de poeira. Para isso, serão investidos cerca de R$ 30 milhões ao longo dos próximos anos.

A maior parte do plástico utilizado para fazer o supressor sustentável será fornecida pelas associações de catadores de material reciclável da Grande Vitória.

Como forma de colaborar com o fortalecimento dessas associações, a Vale desenvolveu o projeto Reciclo, com ações para melhorar a estrutura física, a gestão e a comercialização do material, além de incentivar a coleta seletiva em condomínios e empresas.

O Reciclo propiciou o aumento da renda dos catadores em cerca de 45%, chegando à média de

R$ 1.338 por pessoa.

O trabalho foi realizado em parceria com a Rede de Economia Solidária dos Catadores Unidos do Espírito Santo (Reunes), formada por associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis.

“O Reciclo foi a ponte para a mudanças das associações para um novo tempo. Estamos vivendo a primavera da reciclagem, com mais estrutura e organização nas associações. Realizamos o sonho da venda coletiva para a indústria, e o Reciclo ajudou a materializar um sonho, que é a Reunes, para trazer mais dignidade para as famílias de catadores”, afirma o presidente da Reunes, Lucio Heleno dos Santos.

Monitoramento 24 horas por dia

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Centro de Controle Ambiental recebeu investimentos |  Foto: Divulgação

Os investimentos realizados pela empresa Vale, em todo o Espírito Santo, também incluíram a ampliação da sua Rede Automática de Monitoramento de Poeira (Ramp) e do Centro de Controle Ambiental.

A Ramp passou a contar com 53 pontos que monitoram toda a Unidade Tubarão, em Jardim Camburi, na capital do Estado, com o objetivo de monitorar, fiscalizar e garantir o funcionamento dos controles ambientais instalados no local.

As estações são sensores implantados em torres distribuídas em locais com potencial de emissão de poeira difusa.

Os instrumentos de medição identificam a concentração de partículas e a velocidade do vento.

Esses dados são transferidos, em tempo real, para um software que interpreta e integra as informações que são enviadas para o Centro de Controle Ambiental da Vale, onde toda a operação é monitorada 24 horas por dia.

O sistema da Ramp, considerado inédito, foi submetido à avaliação de especialistas e professores experientes do Laboratório de Tecnologia Mineral (LTM) da Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (COPPETEC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O relatório realizado pelos profissionais validou a metodologia e as tecnologias adotadas pela Vale e recomendou também a ampliação do sistema da empresa, conforme realizado.


Principais entregas do Plano Diretor Ambiental da Vale

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Barreira de vento em pátio |  Foto: Divulgação

Casas de transferência e transportadores de correias

Soluções para adequação de mais de 100 transportadores de correias e casas de transferência, por onde passa o minério. Já foram concluídos 92 casas e 90 transportadores.

Conclusão: dezembro de 2024.

Wind fences (Barreiras de vento)

Quatro novas wind fences funcionam como barreiras, reduzindo a velocidade do vento nos pátios de estocagem. Dessa forma, a Vale agora conta com 10 pátios cercados com 16 km de extensão de telas.

Entregue em 2023.

Rota de embarque

Fechamento da principal correia transportadora da rota de embarque responsável pela alimentação dos píeres I e II, por onde são exportados todo o minério e pelotas de Tubarão.

Entregue em 2023.

Outras melhorias entregues

Fechamento lateral do Píer I.

Início do uso de produto à base de celulose nas pilhas de minério.

Instalação de canhões de névoa no pátio de pelotas das Usinas 1 a 4.

Fechamento do pátio de insumos da Usina 8.

Fechamento lateral dos transportadores do Píer de Carvão.

Ampliação da Rede Automática de Monitoramento de Poeira.

Pavimentação de 152 mil m de vias e cabeceiras de pátios.

Instalação de lavadores de rodas automatizados.

Fonte: Vale.

Vale avança em obras para reduzir emissões

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