Inovação, humanização e o futuro que começa na infância
Inspirada por experiências internacionais, a Escola Viver reafirma, há 24 anos, que o verdadeiro progresso começa na infância

Da Coreia do Sul ao Espírito Santo, um mesmo princípio se confirma: investir nas pessoas é o caminho do futuro. Inspirada por experiências internacionais, como a recente missão acadêmica ao país asiático, a Escola Viver reafirma, há 24 anos, que o verdadeiro progresso começa na infância — no cuidado com as emoções, no respeito às diferenças e na valorização do potencial único de cada criança.
“Na Viver, educar e aprender caminham juntos. Nossa prática pedagógica é fundamentada em uma concepção humanizada e sustentada pela metodologia de projetos, que coloca o protagonismo infantil e docente no centro da experiência. Aqui, a criança é incentivada a pesquisar, criar, imaginar e experimentar, construindo saberes que se tornam significativos para a vida”, comenta Cândida Pereira, diretora pedagógica.
Mais do que construir conceitos, a escola cultiva vínculos. Os projetos valorizam a convivência saudável e feliz, o respeito às diferenças, a inclusão social e o incentivo à leitura, despertando a imaginação e ampliando repertórios culturais. “São iniciativas que formam crianças criativas, empáticas e preparadas para os desafios de um mundo em constante transformação”, afirma Cândida.
Esse compromisso é resultado de pesquisas nacionais e internacionais, da inovação em estrutura física e da capacitação contínua do corpo docente. Ao longo de sua trajetória, a Escola Viver já acolheu centenas de famílias capixabas e conquistou reconhecimentos importantes, como o Sinepe-ES em Ação, que evidencia sua atuação em sustentabilidade, inclusão e inovação pedagógica.
“Mais do que uma escola, a Viver tornou-se referência no cenário educacional e um espaço de impacto positivo para toda a comunidade”, disse a diretora.
Tal qual a Coreia inspira pelo investimento no ser humano como motor do futuro, a Escola Viver confirma diariamente que a educação da infância é a chave para um amanhã mais inovador, humano e sustentável.
“Acreditamos em uma aprendizagem significativa, única e respeitosa, que se renova nas emoções e se transforma em memórias para a vida inteira Cândida Pereira, diretora pedagógica, Cândida Pereira, diretora pedagógica
ESCOLA VIVER
De 4 meses a 6 anos
EM UM AMBIENTE ACOLHEDOR, colorido e repleto de descobertas, a Viver recebe crianças de quatro meses a seis anos, em períodos flexíveis que vão de quatro horas ao integral.
A ROTINA PEDAGÓGICA é guiada pelo brincar lúdico, pela escuta ativa e pelo cultivo da memória afetiva — elementos que fortalecem a autonomia, a responsabilidade e, sobretudo, a alegria das crianças.

Inclusão social no cotidiano escolar
As demandas de inclusão social crescem a cada dia e, diante desse cenário, a Escola Viver desenvolveu um projeto pioneiro que marcou profundamente a rotina das crianças e educadores: a chegada da Vivian, uma boneca cadeirante.
Vivian não foi apresentada apenas como um brinquedo, mas como um símbolo de respeito, empatia e representatividade.
Logo nos primeiros dias, as crianças passaram a conviver com ela e a acolhê-la como parte do grupo, incluindo-a em diferentes momentos do cotidiano escolar.
Nas propostas de música, ela “participava” dos ensaios e apresentações, estimulando a imaginação e o cuidado dos pequenos. Nas aulas de artes, era comum que a retratassem em desenhos e pinturas, reforçando sua presença no universo infantil.
Um dos momentos mais significativos do projeto foi a saída dela com a turma para um tour no entorno da escola, com o objetivo de investigar se as calçadas e estabelecimentos ofereciam acessibilidade.
A proposta gerou reflexões valiosas, conta a diretora pedagógica Cândida Pereira. “As crianças perceberam que muitos espaços ainda não estão preparados para pessoas que utilizam cadeiras de rodas. Tal vivência despertou nelas consciência crítica sobre os desafios enfrentados por pessoas com deficiência e fortaleceu o compromisso com atitudes de respeito e afeto”.
O decorrente envolvimento da comunidade escolar foi imediato e surpreendente. Conversavam com Vivian, pediam sua opinião nas brincadeiras, garantiam que ela tivesse um espaço nas rodas de conversa e até verificavam se ela “estava confortável”. Essa relação espontânea mostrou que a inclusão pode e deve nascer de experiências simples, mas carregadas de significado.
Com o tempo, Vivian deixou de ser apenas um recurso pedagógico planejado e se transformou em uma referência dentro da escola. “Mais do que aprender sobre, as crianças viveram a inclusão diariamente, desenvolvendo valores primordiais para sua construção ética e moral”, comenta a diretora.
O projeto reforça que a escola, além de desenvolver conceitos, possui um papel fundamental na formação humana. Trabalhar com empatia, respeito e diversidade é preparar cidadãos conscientes e solidários.

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