MC Pipokinha minimiza assédio sexual e diz ser 'a coisa mais normal que existe'
A funkeira ainda disse que se a pessoa "não sabe lidar com o assédio, então não use roupa curta"
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Depois de sofrer assédio sexual em um show, a cantora MC Pipokinha minimizou o ocorrido e disse que esse tipo de comportamento "é a coisa mais normal que existe".
"Assédio todo mundo sofre. Isso é a coisa mais normal que existe. Agora vai saber de você se defender. A partir do momento em que o menino meteu a mão na minha calcinha e puxou, eu não gostei, eu bati nele e já serviu de exemplo para os outros", afirmou.
A declaração da artista foi dada em entrevista ao podcast Creators. Na ocasião, Pipokinha enfatizou que "sempre vai ter alguém querendo passar dos limites com você" e que cabe a pessoa vítima do assédio "se impor e se defender".
Conforme a funkeira, sua forma de se vestir e de se comportar nos palcos não é convite para o sexo. Ainda, destacou que se a pessoa "não sabe lidar com o assédio, então não use roupa curta".
"Se você não sabe se defender, evita, não use roupa curta. Se não sabe lidar com o assédio, se você não tem boca e não tem peito para bater de frente com o cara e falar 'não é não', se vai ficar com medo quando ele mexer com você, não use roupa curta. Usar roupa curta não é para qualquer uma, minha roupa não é convite. As pessoas não entendem que todo mundo tem o corpo livre", declarou.
Ao falar sobre o assédio sofrido por ela, a funkeira explicou que na ocasião um menino que estava na plateia "meteu a mão" em sua calcinha sem autorização. Por esse motivo, bateu nele com o microfone.
Entretanto, MC Pipokinha ressaltou que se algum fã pedir educadamente para tocar em seus seios, bumbum ou até mesmo ver o piercing que tem na vagina, ela mostra sem problemas.
"Eu sou muito foda com os meus fãs. Quando vejo que é fã, que chega suave, na humildade, eu mesmo tiro a bunda para fora, mando pegar. Agora quando o cara chega achando que é bagunça não, não", completou.
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