Ludmilla se revolta contra votação de projeto que proíbe casamentos homoafetivos
Atriz Nanda Costa também se pronunciou sobre o assunto
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A Comissão de Previdência e Família da Câmara dos Deputados adiou novamente nessa quarta-feira (27) a votação do projeto que proíbe o reconhecimento do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Essa medida tem sido bastante criticada por famosos, dentre eles a cantora Ludmilla, que vive um relacionamento com a dançarina Brunna Gonçalves.
"É difícil de acreditar que ainda hoje este assunto seja discutido, uma vez que já estava assegurada a união homoafetiva. Até quando vamos precisar lutar para sermos reconhecidos legalmente como casal e garantir direitos básicos para vivermos a plenitude de uma relação?", começou nela em texto nas redes sociais.
"Gerar, criar, adotar filhos, com a tranquilidade de saber que sempre vamos poder usufruir de tudo o que o mundo tem a nos oferecer, sem nos preocuparmos se vamos poder contar com os nossos direitos como família, depois de cumprirmos tantos deveres", emendou a cantora.
É difícil de acreditar que ainda hoje este assunto seja discutido, uma vez que já estava assegurada a união homoafetiva. Até quando vamos precisar lutar para sermos reconhecidos legalmente como casal e garantir direitos básicos para vivermos a plenitude de uma relação? Gerar,… pic.twitter.com/dWaKTfyc8J
— LUDMILLA (@Ludmilla) September 27, 2023
A atriz Nanda Costa, casada com Lan Lanh, também engrossou o coro na internet contra a votação.
"Está começando uma votação que coloca em risco o casamento homoafetivo em nosso país. O meu casamento. Embora o STF tenha garantido o direito à união homoafetiva em uma decisão unânime de 2011, essa conquista das comunidades LGBTQIAPN+ está sendo alvo de ameaças por parte de parlamentares ultraconservadores da Comissão. Hoje nos unimos para mostrar que nossas famílias existem e que nosso amor resiste", escreveu.
Ambas receberam muito carinho de amigos famosos, dentre eles Adriane Galisteu, Letícia Spiller, Antonio Calloni e Beth Goulart.
A princípio, a votação ficou marcada para o próximo dia 10, mas há pedidos de deputados de esquerda para que a deliberação seja adiada por mais tempo, para que o tema possa ser mais longamente debatido.
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