Kayky Brito respira sem ajuda de aparelhos e não está mais sedado
Ator foi atropelado há cerca de dez dias no Rio de Janeiro
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Kayky Brito, 34, respira sem ventilação mecânica e está sem sedação. O ator foi atropelado há cerca de dez dias no Rio de Janeiro.
"O Hospital Copa D'Or informa que o paciente Kayky Fernandes Brito já respira sem a ajuda de ventilação mecânica e está sem sedação. Apresenta melhora clínica e ainda continuará sob cuidados intensivos", diz o novo boletim de saúde divulgado neta quarta-feira (13).
Na noite desta terça-feira, o hospital informou que o artista apresentava "progressiva melhora clínica".
O ator foi atropelado nas proximidades do posto 6, na Barra da Tijuca, na madrugada do último dia 2. Ele sofreu politraumatismo e traumatismo cranioencefálico.
O acidente ocorreu quando ele atravessava a rua para buscar algo em um veículo. No retorno, foi atingido por um carro de aplicativo que transportava uma passageira e sua filha.
Inicialmente, Kayky foi encaminhado ao Hospital Miguel Couto e, posteriormente, transferido para o Hospital Copa D'Or.
INVESTIGAÇÃO
A Polícia Civil do Rio investiga as circunstâncias do acidente. Testemunhas foram ouvidas na 16ª DP (Barra da Tijuca), assim como imagens foram coletadas do Quiosque Dona Maria, onde tudo aconteceu.
O delegado Ângelo Lages disse que o ator quase foi atropelado quando estava se aproximando de seu carro; o atropelamento ocorreu quando ele tentava retornar ao quiosque. As imagens das câmeras mostram que o primeiro veículo conseguiu frear a tempo de evitar a colisão, ao contrário do segundo veículo.
O delegado responsável apontou o ator Bruno de Luca como a principal testemunha do caso, uma vez que Kayky se dirigiu ao carro do amigo minutos antes do atropelamento e pareceu pegar "algo" na porta do passageiro. O delegado também questionou por que Bruno abandonou o carro na praia e não prestou socorro a Kayky.
Em depoimento, Bruno de Luca disse ter visto o acidente, mas que não sabia que a vítima era Kayky Brito. Em seguida, ele deixou o quiosque sem prestar socorro. O ator foi socorrido pelo motorista de aplicativo, funcionários do quiosque e outras pessoas que passavam pelo local.
Especialistas ouvidos pelo UOL dizem que Bruno de Luca não cometeu omissão de socorro.
Segundo o especialista em direito e processo penal e mestre em direito das relações sociais pela PUC/SP, Leonardo Pantaleão, é considerado crime não prestar socorro a uma pessoa ferida quando é possível fazê-lo sem risco pessoal — artigo 135 do Código Penal. No entanto, no caso envolvendo os famosos, já havia outras pessoas ajudando Kayky Brito, então não incide crime em relação a De Luca.
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