Elon Musk lançará aplicativo de vídeos em smart TVs para concorrer com YouTube, diz revista
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A rede social X (ex-Twitter), mais popular como plataforma de publicação de textos curtos, planeja lançar nos próximos dias um aplicativo de streaming de vídeo para smart TVs, de acordo com informações da revistaFortune, que cita uma fonte anônima de dentro da empresa. A novidade, segundo a revista, estará disponível para smart TVs Amazon e Samsung. O X não comentou.
A Fortune afirma que o objetivo de Elon Musk, dono do X, é que a rede social tenha maior participação no mercado de streaming de vídeo, como parte de um plano para que a plataforma seja mais atraente para influenciadores e anunciantes online. Ele quer incentivar os usuários a assistirem "vídeos longos em uma tela maior" e já pediu que criadores de conteúdo migrem seus vídeos para o X, alegando que poderão se beneficiar de fluxos de receita de anúncios aprimorados.
A nova plataforma seria "idêntica" ao aplicativo de TV do YouTube, rede com a qual Musk quer rivalizar, segundo a fonte da revista - que ainda afirma que Musk também quer competir com outros serviços, entre eles a plataforma de transmissão ao vivo Twitch, o aplicativo de mensagens criptografadas Signal e o fórum Reddit.
A estratégia surge em meio a uma perda de usuários e anunciantes pelo X. Em relatório divulgado na semana passada, a Edison Research indicou que houve uma queda de 30% no uso da plataforma nos Estados Unidos no último ano.
Em relação à publicidade, responsável pela maior parte da receita do X, Musk também enfrentou problemas recentemente: houve um êxodo de anunciantes depois que o bilionário endossou uma teoria da conspiração antissemita no fim de 2023. Ao pedir desculpas pela postagem, ele afirmou que os anunciantes estavam tentando "chantageá-lo", usou palavrões e disse às marcas: "Não anuncie".
O valor do X também caiu desde a compra por Musk, em outubro de 2022. A multinacional financeira Fidelity, que contribuiu com mais de US$ 300 milhões para a compra da rede social por Musk, divulgou que, considerando o período até o final de novembro de 2023, o valor do X é 71,5% menor do que no momento da sua compra de US$ 44 bilhões.
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