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Agenda Cultural

“A gente não pode brigar com o tempo”, diz Alexandra Richter

Aos 56 anos, a atriz Alexandra Richter diz, ao AT2, que ele é “seu amigo” e tem ajudado a “curar várias feridas”


Imagem ilustrativa da imagem “A gente não pode brigar com o tempo”, diz Alexandra Richter
A peça fala que é importante saber rir de si mesmo. A gente está rindo da gente. E o público começa a rir porque se identifica” |  Foto: Divulgação

O passar dos anos não é um problema para a atriz Alexandra Richter. Muito pelo contrário! Ela, que completou 56 anos na última segunda-feira, celebra cada momento de sua trajetória até aqui.  

“Estou ótima, me sentindo muito bem! Acho que a gente não pode brigar com o tempo. Eu não brigo! Ele é meu amigo, porque me ajudou a sarar várias feridas.  Aproveito cada fase da minha vida. Agora, sou uma mulher que já passei pela menopausa, e também falo sobre, sem problema algum”, afirma ao AT2.

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A nova idade chega em um  bom momento da carreira da carioca. Na peça “Gargalhada Selvagem”, com sessões em Vitória no próximo fim de semana, ela interpreta uma personagem desconectada da realidade e com um humor ácido. “Muita gente diz que nunca tinha me visto nesse lugar. Aos 56 anos, tenho novidades para contar e mostrar”, diz.

Quanto  à estética, Alexandra abre o jogo. “Não quero morrer nova, e a consequência de viver é o tempo viver com você. Me cuido, preencho aqui e ali, cuido da pele, mas nunca fiz plástica, porque tenho pânico de anestesia geral. Sou casada há 26 anos, meu marido é meu amigo de infância, então a gente se viu em todas as fases”, comenta, aos risos.

AT2: Como se preparou para "Gargalhada Selvagem?"
Alexandra Richter: Tivemos uma preparação de corpo intensa. É uma peça que exige muito. O Guilherme Weber (diretor) trouxe muitas referências de todos os subgêneros da comédia. Tem stand up,  piada de salão... Os dois personagens são completamente desconectados da realidade. O  espetáculo fala sobre o limite do ser humano, de não saber mais quem ele é, o que está esperando, tem a ver com as neuroses do mundo moderno. 

AT2: É a primeira vez que trabalha com o Rodrigo Fagundes?
Alexandra Richter: Fizemos “Zorra” juntos, mas cada um tinha seu quadro. É delicioso poder trabalhar com ele no teatro! Cochia é tudo! Ele e o Joel Vieira ficam cantando músicas da Broadway,  vou ao camarim deles para  corrigir maquiagens... 

AT2: O texto original foi escrito pelo norte-americano Christopher Durang, em 1987. Ele se mantém atual?
Alexandra Richter: O ser humano não mudou muito de lá pra cá e arrisco dizer que algumas pessoas pioraram. O questionamento que a peça provoca nunca esteve tão atual. Essa violência, esse jeito que as pessoas estão levando a vida... Ao mesmo tempo, de forma subliminar, ela fala que é importante saber rir de si mesmo. Os personagens têm essa característica de ir fundo no absurdo da sua própria existência, a gente está rindo da gente. E o público começa a rir porque se identifica. 

AT2: Sempre teve facilidade de rir de si mesma?
Alexandra Richter: Desde que me entendo por gente, isso me caracteriza. Minha família é divertida, alegre, fala muita merda e a gente ri muito da gente. Todo mundo tem humor na veia. 

Fui criada no subúrbio carioca, embora tenha essa carinha de Leblon. (Risos) Lá em casa, era tudo diferente. Meu primeiro animal de estimação foi um cabrito, depois tive um galo de briga... Meu pai chegava  fantasiado para buscar a gente. Eu e minhas irmãs morríamos de vergonha. Ou a gente se divertia ou não saía de casa.  

AT2: Qual a importância de rir de si mesmo?
Alexandra Richter: O humor alivia as dores, faz bem para saúde, ajuda no emocional, no corpo... É bom sair com amigos para falar bobagem, dar risada, você fica leve! É por isso que as peças de comédia cativam muito. O público quer rir, ainda mais depois de tudo que a gente viveu na pandemia. Eu não consegui fazer live engraçada na pandemia. Não conseguia postar nada engraçado, porque a realidade estava muito pesada.   

AT2: Bom humor para rir de si mesmo, o brasileiro sempre teve de sobra?
Alexandra Richter: Sim, é uma característica bem brasileira! Em alguns lugares, mais do que outros.  No Nordeste, eles têm um  humor bem acentuado. 

AT2: Para você, o que significa rir? 
Alexandra Richter: Rir é alimentar minha alma, meu corpo e minha mente. É um alimento.

Serviço

“Gargalhada Selvagem”
O quê: Comédia com Alexandra Richter, Joel Vieira e Rodrigo Fagundes. Apresentação dentro do projeto Diversão e Arte ArcelorMittal.
Quando: Dias 17 e 18 de junho. Sábado, às 20h, e domingo, às 17h.
Onde: Teatro Universitário  da Ufes, em Goiabeiras, Vitória.
Ingressos: Gratuitos, mediante a troca de 1kg de alimento não perecível (exceto sal e açúcar). A troca  tem início  terça-feira, na bilheteria do teatro, a partir das 14h.
Clas.: 14 anos.
Inf.: 2142-5350.

“Como a Arte Transforma” 
O quê: Palestra com Alexandra Richter, Aline Gabetto, Bruna Dornellas, Joel Vieira, Rodrigo Fagundes e Wesley Telles.
Quando: Domingo, dia 18, às 10h.
Onde: Teatro Universitário da Ufes, em Goiabeiras.
Inscrições: Gratuitas, pelo sympla.com.br.

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