X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Entretenimento

Emoção com drama entre pai e filho


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Emoção com drama entre pai e filho
Leandro: "Sobreviver é realmente um ato de resistência para todas essas pessoas, e nosso dever é mudar essa realidade com amor e respeito". |  Foto: Adriano Doria/Divulgação

Peruca, maquiagem e salto alto. Ele se transforma em uma verdadeira diva para reencontrar seu pai, 20 anos após ser expulso de casa por causa de sua sexualidade. Por quê? Para ser aceito exatamente como é.

Para Leandro Luna, que vive a drag Emma Bovary, ou Carlos Eduardo, no espetáculo “A Vela”, com estreia transmitida ao vivo na semana que vem, esse reencontro entre pai e filho vai emocionar!

“O amor que ela sente pelo pai, a coragem e a força que ela conduz esse encontro tão importante, permeado de lembranças, revelações e muito amor me encantam. Não tem como não se identificar com Emma”, diz ele, que protagoniza a peça ao lado de Herson Capri, 69 anos.

Para o ator de 38 anos, que viveu o David na novela “Carinha de Anjo” do SBT/TV Tribuna, o drama ressalta o respeito às diferenças.

“Precisamos de humanidade. A arte humaniza as pessoas. Colocam-nas em frente ao espelho do seu tempo e oferece subsídios para que possam quebrar seus espelhos e se libertem, vivam suas verdades, sem julgamentos, priorizando o amor e o respeito”, defende.


“Respiro às mentes cansadas”


AT2 Quem é Emma Bovary?

Leandro Luna É a “persona artística” de Carlos Eduardo (Cadu), uma drag queen com seus 36 anos, muito elegante, e que se inspira em divas de outrora, como Barbra Streisand, Cher, Doris Day. Ele foi expulso de casa pelo pai, Gracindo, por não ter aceitado sua sexualidade e, 20 anos depois, Cadu volta para casa para ter a oportunidade de uma última conversa com o pai.

O que Emma te ensinou?

A grande lição da Emma é acreditar em quem ela é. Valorizar seus talentos e se orgulhar da sua arte, do seu trabalho. Essa autoconfiança é primordial para qualquer pessoa, principalmente para os que ainda são marginalizados pela própria família e pela sociedade e que, até os dias de hoje, sofrem com o preconceito. Sobreviver é realmente um ato de resistência para todas essas pessoas, e nosso dever é mudar essa realidade com amor e respeito.

O que mais o emociona nesse espetáculo?

A relação desse pai e desse filho, a delicadeza com que esse reencontro acontece, os assuntos profundos que ambos abordam nas discussões, os olhares, o silêncio. Sentir que essa peça poderá transformar a vida das pessoas que a assistirem é o que mais me emociona.

Como é trazer algo sensível, emocionante neste momento?

Mais uma vez, é a arte cumprindo o seu papel. Trazendo respiro às mentes cansadas. A pandemia trouxe e tem trazido muitas revelações e, de novo, vimos como a arte, os filmes, as séries, o novo teatro online, a música, o entretenimento são essenciais para a sanidade das pessoas. Não conseguimos viver sem ela, porque ela é o que se conecta à nossa alma. Traz alegria, afago.

E neste momento, principalmente, diante das inúmeras dificuldades, poder montar um espetáculo, gerar empregos, exercer nossa atividade e levar uma mensagem tão essencial e emocionante é muito gratificante.

É um grande dublador. Tem um trabalho favorito?

“Viva - a Vida é Uma Festa”, da Disney Pixar, de todos os trabalhos até agora, é o que mais me marcou. É um filme lindíssimo, que fala novamente sobre a importância do apoio da família nas escolhas dos filhos. No valor que a arte e a música têm na vida do Miguel, um garotinho que só consegue descobrir as respostas para suas perguntas quando passa para o mundo dos mortos, com a ajuda do Héctor, personagem que eu dublo e que a voz original é do Gael Garcia Bernal. O filme ganhou o Oscar de Melhor Animação e Melhor Canção Original, “Lembre de Mim”, música que eu canto no filme. É um tipo de filme impossível de não chorar.

Como surgiu a arte em sua vida? Era seu destino?

Sim, acredito nisso. Geralmente, a criança estimulada a ser espontânea, sem repressões, e educada com amor, respeito e afeto mostra cedo seus gostos e habilidades. Eu fui essa criança.

Sempre cantei, dancei e senti uma euforia diferente quando o assunto era teatro. Encenar uma história. Eu me lembro de fazer isso desde os 8 anos de idade na garagem do condomínio, com os amiguinhos, e chamando os moradores para assistirem. Ano que vem, farei 20 anos de carreira, sou muito realizado com todas as minhas escolhas. É importante dizer que graças, também, ao apoio da minha família.


SERVIÇO


“A Vela”

O quê: Espetáculo online com Herson Capri e Leandro Luna, direto do palco do Instituto Unimed-BH
Quando: Estreia com transmissão ao vivo no dia 19 de agosto, às 20h30.
Onde: Transmissão ao vivo, pelos canais no YouTube do Sesc de Minas Gerais (SescemMinasGerais), do Teatro Claro Rio (TeatroClaroRio) e da Pólobh (Polobhprodutora), e pelo Canal 264 da Claro TV, onde ficará disponível até 3 de setembro.
Quanto: Grátis

Temporada online

Quando: De 22 de outubro a 14 de novembro, às sextas e aos sábados, às 20h, e domingos, às 19h.
quanto: R$ 10 (único)
Transmissão: Eventim
Duração: 60 minutos
Classificação etária: 14 anos

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: