X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Educação

Escolas adotam cartões pré-pagos nas cantinas para "driblar" falta de celular

Algumas unidades estão organizando espaços de interação e até a volta de brincadeiras antigas nos recreios


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Escolas adotam cartões pré-pagos nas cantinas para "driblar" falta de celular
Opção de pagamento pré-pago no Colégio Batista Brasil, em Vila Velha |  Foto: Kadidja Fernandes/at

A proibição dos aparelhos eletrônicos, como celulares e tablets, trouxe para as escolas novos desafios e demandas. Algumas unidades mudaram até as formas de pagamento, com cartões pré-pagos e novas tecnologias nas cantinas.

Outras estão organizando espaços de interação e até a volta de brincadeiras antigas nos recreios.

No Colégio Batista Brasil, em Vila Velha, o diretor Almir Pacheco Scheidegger explicou que estão sendo instalados painéis na cantina para o pagamento com cartão pré-pago, como demonstraram Larissa Aparecida Sandra, Dandara Moura e Thays Amorim à reportagem.

“Além disso, a cantina criou uma central de atendimento via telefone ou WhatsApp para que os responsáveis que preferirem façam o pagamento por Pix”.

O diretor geral do UP Centro Educacional, Fábio Portela, também contou que muitos alunos costumavam utilizar o celular como instrumento de pagamento na cantina da escola.

“Diante da nova realidade, pedimos que os responsáveis fiquem atentos e enviem o recurso financeiro para uso do aluno de alguma outra forma, como por exemplo, em espécie, cartão de débito, cartão de crédito ou pré-pago”.

Sem os aparelhos em mãos na hora do recreio, outras escolas também têm pensado em formas de retomar a interação dos estudantes nos intervalos.

A secretária de Educação de Vitória, Juliana Rohsner, salientou que a legislação federal surgiu da dificuldade dos relacionamentos interpessoais entre as crianças.

“Após a pandemia, percebemos as crianças muito conectadas, muito expostas à tecnologia. Essa legislação, então, tem o objetivo de cuidar um pouco da saúde mental e física das nossas crianças. Temos observado apontamentos como a redução do número de fraturas e de joelho ralado na infância, mas também o aumento de obesidade e de diabetes”.

Ela destacou que o município se reuniu com diretores de escolas de forma a traçar diretrizes para cumprir a nova lei.

“Com a ausência do celular, a gente precisa criar alternativas para os estudantes. Então, estamos orientando os diretores que criem cantinhos na escola para interação, com bancos e espaços coletivos, aproveitando os espaços da escola para a interação”.

Além disso, a secretária destacou que as escolas da rede têm jogos de tabuleiro para a hora do recreio, assim como vão estimular brincadeiras antigas, como de elástico e pula cordas. “Do 1º ao 5º ano, sabemos que é mais tranquilo. Já do 6º ao 9º ano, já há uma maior resistência a ficar sem celular”.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: