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Economia

Volta do 'Minha Casa, Minha Vida' vai gerar pelo menos 10 mil empregos no ES

Governo prevê que o programa seja relançado no próximo dia 14, e o número de empregos será só nas obras, sem contar os indiretos


Imagem ilustrativa da imagem Volta do 'Minha Casa, Minha Vida' vai gerar pelo menos 10 mil empregos no ES
Governo prevê que o programa seja relançado no próximo dia 14, e o número de empregos será só nas obras, sem contar os indiretos. |  Foto: Arquivo/AT

O governo federal já comunicou que vai relançar, no próximo dia 14, o Minha Casa, Minha Vida, programa habitacional que passou a se chamar Casa Verde e Amarela na gestão de Jair Bolsonaro, com regras diferentes da administração petista. 

O retorno da iniciativa vai levar as  construtoras do Estado a criar pelo menos 10 mil empregos, segundo a Associação dos Construtores Capixabas. As mudanças enchem o setor de expectativa, de acordo com o presidente da entidade, o empresário João Roncetti. 

“São 10 mil empregos só na execução das obras, em funções como pedreiro, ajudante, engenheiro e  técnico. Fora o número de empregos indiretos, que será bem maior”, afirmou o empresário, ao citar outros setores que também terão movimentação econômica.

No Estado, há empresas que estão sem obras porque focaram só na chamada faixa 1 do programa, voltada para as famílias de baixa renda, mercado que parou. Contudo, com a retomada de projetos essas empresas tendem a voltar.

Além de novos projetos, também existe a expectativa da retomada dos que estão parados. Em Cariacica, por exemplo, há  496 unidades, assim como em Vila Velha.

A retomada das obras paradas, segundo o governo federal,  favorece a retomada de empregos de forma imediata na construção civil. 

Números preliminares apontam que mais de 130 mil unidades estão inacabadas no País, mas ainda não há clareza sobre o estado de conservação e a viabilidade de reinício nos canteiros. No mercado, a expectativa é de que cerca de 40 mil casas sejam retomadas neste ano.

O vice-presidente da  Associação Empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi-ES), Alexandre Schubert, destacou que o mercado vive uma grande  expectativa das novas regras no lançamento, já que oficialmente não há confirmação de como elas serão.

Ele ressalta que nem tudo deve acontecer na mesma hora: “Imaginamos ter uma retomada forte no segmento no decorrer do ano e nos seis primeiros meses de 2024.”

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Ele ainda reforçou que o Minha Casa, Minha Vida já significou há alguns anos  50%  do mercado imobiliário. “Temos  déficit habitacional  grande nas  camadas de baixa e média rendas. Elas precisam de  um programa habitacional que subsidie as moradias. Hoje o País tem uma demanda de seis milhões de habitações”.

Expectativa para comprar casa própria

Imagem ilustrativa da imagem Volta do 'Minha Casa, Minha Vida' vai gerar pelo menos 10 mil empregos no ES
|  Foto: Tiago Melo/AT

Com os planos de  se casarem este ano, a operadora de caixa Deyse Guedes Bonfim, 25 anos,  e o auxiliar mecânico Eryck Hamert, 27, estão na expectativa para as novas regras que vão valer na retomada do  programa Minha Casa, Minha Vida, programada para o próximo dia 14.   

Segundo Deyse, hoje  ela mora na casa de um tio, mas os dois já pensam em comprar o primeiro imóvel juntos após mais de dois anos de relacionamento. 

“Acho que o programa é uma boa oportunidade para quem não consegue hoje financiar  uma casa própria. Vamos aguardar as novas regras para ver se podemos nos encaixar no perfil exigido”, pontuou Deyse, que também sonha em uma nova casa para o cão Pelé.

Ademi espera ajuda que permita compra de imóvel

Com o lançamento da retomada do programa Minha Casa, Minha Vida nos próximos dias, especialistas esperam regras que permitam parcelas  que caibam no bolso dos beneficiários. 

O vice-presidente da  Associação Empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi-ES), Alexandre Schubert, afirmou que o mercado tem esperado um  aumento da disposição orçamentária para os financiamentos e subsídios do governo federal. 

“A expectativa é que  o governo reveja as faixas de renda, tetos  de financiamento e  mecanismos de extensão de prazos de tal maneira que as prestações  caibam de volta no bolso do consumidor.” 

Ele afirma que nos últimos anos a falta de um replanejamento, o  orçamento menor para o setor e as taxas de juros fizeram com que as prestações não fossem viáveis. “É preciso que as regras se adequem à capacidade de pagamento.”

Ele ainda destacou que as empresas já aguardam para retomar obras paralisadas ou ainda lançar projetos que estavam prontos.

Moradia

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|  Foto: Tiago Melo/AT

Com o  sonho de ter um cantinho para morar, sem ter que pagar aluguel, a  manicure Jueli Ramos, de 51 anos, afirmou: “Uma kitnet para mim e meu filho estaria ótimo. Para sair do aluguel. Depois a gente vai melhorando”.

Ela explicou que vê com bons olhos a iniciativa do governo de agregar opções de imóveis com um quarto. “Nem todo mundo tem condições de pagar por imóveis maiores. Além disso, dependendo do tamanho da família, o imóvel de um quarto é suficiente.”


SAIBA MAIS


Mais de 130 mil obras estão paralisadas

Minha casa, Minha Vida foi um programa de habitação criado em 2009 pelo governo Lula. 

O Minha Casa, Minha vida subsidiava a aquisição da casa ou do apartamento  para famílias de renda baixa. Além disso, em outra faixa de renda, o programa ainda  facilitava as condições de acesso ao imóvel, por exemplo, com taxas de juros mais baixas.

Mudanças

Em 2021, o governo de Jair Bolsonaro instituiu o Programa Casa Verde e Amarela.

Reformulado nessa época, o programa buscou terminar obras inacabadas e estimular operações de crédito com descontos bancados pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores com capacidade de tomar os financiamentos.

Obras paralisadas

O País tem hoje cerca de 130,5 mil moradias cujas obras estão atrasadas ou paralisadas, em  1.115 empreendimentos. Todos contratados ainda na época do Minha Casa, Minha Vida. O mais antigo teve o contrato assinado em 2009, ano em que ele foi lançado, mas a maioria foi contratada entre 2014 e 2018.

Uma das razões para a paralisação de empreendimentos é o aumento do custo no setor de construção civil, o que teria tornado os contratos inviáveis às construtoras contratadas.

No Estado

Cerca de 1 mil unidades estão com obras paralisadas:  cerca de 500 unidades estão no Residencial Limão, em Antônio Ferreira Borges, em Cariacica, e outras 500 na região de Jabaeté, Vila Velha. 

As obras foram paralisadas em 2019, quando as construtoras responsáveis pelas obras alegaram falta de viabilidade financeira para continuar.

No último semestre de 2022, outras três obras que estavam paralisadas desde 2019 foram retomadas, com novas empresas contratadas. 

A retomada se deu no programa  Casa Verde e Amarela. Estão em andamento as construções de 431 unidades em Sooretama, 917 unidades em Linhares e 537 unidades em Barra do Riacho/Aracruz.

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