"Vamos exigir da Vale o que está no contrato", diz diretor da ANTT
“Obrigação contratual é para ser executada", afirmou Guilherme Theo Sampaio, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)

Os discursos de ontem não se limitaram a rodovias federais. A Estrada de Ferro 118 (EF-118), planejada para ligar Vitória e Rio, foi citada, na tentativa de destravar o projeto. Originalmente, a tática do governo federal era utilizar parte dos recursos da renegociação das renovações das ferrovias Carajás e Vitória a Minas para viabilizar economicamente a concessão da EF-118.
A princípio, a Vale ficaria responsável pelo trecho entre Santa Leopoldina e Anchieta. Posteriomente, surgiu a possibilidade de a mineradora não realizar a obra, apenas destinar parte dos recursos da renegociação para o projeto.
“Obrigação contratual é para ser executada, e vamos exigir da Vale o que está no contrato”, afirmou Guilherme Theo Sampaio, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Já o ministro Renan Filho declarou que o leilão da EF-118 vai acontecer e que a Vale tem a obrigação de executar até Anchieta.
Sobre as ferrovias Carajás e Vitória a Minas, ele afirmou que o tema está sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). “Estamos abertos a negociar, mas não houve acordo. Como são ativos do governo federal, podemos caminhar para um novo leilão”.
Procurada, a Vale comunicou que “não tem comentários”.
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