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Economia

Presidente do Sinduscon: “Envelhecimento da mão de obra é um desafio”

Setor da construção civil sofre com escassez de jovens e aumento da idade média entre profissionais


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Imagem ilustrativa da imagem Presidente do Sinduscon: “Envelhecimento da mão de obra é um desafio”
Vaz disse que valorização do trabalho humano e práticas sustentáveis serão fundamentais para a construção civil |  Foto: Monica Zorzanelli

A construção civil impulsiona a economia e traz empregabilidade. No entanto, o setor enfrenta desafios, entre os quais o envelhecimento da mão de obra.

Douglas Vaz, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-ES), destaca que a mão de obra é motivo de preocupação para a maioria dos empresários do setor.

“O número de entrantes para trabalhar no setor é pequeno em relação ao que era no passado. Há um envelhecimento na idade média de ajudantes, carpinteiros, mestres de obra e engenheiros. Não que esse seja um problema que atinge só a indústria da construção, é uma realidade nacional presente em todos os setores, incluindo comércio, serviços e agricultura”.

Diferentes fatores explicam esse envelhecimento da mão de obra, dentre eles, o aumento da expectativa de vida no Brasil. Outro fator é a diminuição da natalidade. A taxa de natalidade no Brasil vem diminuindo nos últimos anos.

A formalização do mercado de trabalho também pode ser considerada fator para que o público 40 mais esteja mais presente nas obras, como ele pontuou.

Ainda segundo ele, o mercado de trabalho brasileiro vem se formalizando nos últimos anos. Isso significa que mais trabalhadores estão registrados em carteira, o que lhes dá acesso a direitos como aposentadoria e seguro-desemprego. Isso faz com que os trabalhadores permaneçam no mercado de trabalho por mais tempo.

“A questão é como fazer com que o setor seja atrativo para a mão de obra mais jovem. Tudo aponta para a tecnologia. Ela é o caminho para que a indústria aumente a produtividade e o bem-estar dos trabalhadores, para que volte a motivar pessoas em início de vida ativa profissionalmente”.

Para ele, a construção civil do futuro exigirá uma abordagem inovadora e colaborativa, onde a valorização do trabalho humano e a adoção de práticas sustentáveis sejam fundamentais para o sucesso do segmento.

Gustavo Sperandio, diretor do Sinduscon-ES, também falou sobre essa realidade e citou alguns cargos em que há um déficit maior, principalmente nas funções mais qualificadas, como bombeiro hidraúlico, eletricista, carpinteiro, armador e pedreiro.

“Infelizmente, os filhos dos profissionais perderam interesse de seguir passos dos pais. Estamos diante de um grande desafio do setor”, explica.

Depoimentos

Regionalidade

“O objetivo principal do evento é trocar conhecimentos porque cada região tem a sua especificidade, a sua maior necessidade, às vezes uma legislação que precisa ser melhor adequada para trazer menos burocracia.

Então o importante é conhecer essa regionalidade e poder contribuir para que essas obras de infraestrutura finalmente deslanchem.”

Carlos Eduardo Lima Jorge, presidente da Comissão de Infraestrutura da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)

Menos burocracia

“Nas localidades onde fizemos o debate, ele movimentou bastante o mercado local. Com certeza, será um encontro maravilhoso, onde teremos a oportunidade de estreitar o nosso relacionamento com os grandes executores de obras de infraestrutura e saneamento do Espírito Santo, apresentar e nos colocarmos à disposição para fazer a entrega das políticas públicas acontecerem de maneira cada vez mais rápida, menos burocrática e mais eficiente”.

Emerson Leal Rocha, superint. nacional da Rede Executiva de Governo da Caixa

Moradias

“No Novo PAC, temos empreendimentos já concluídos, em fase de execução e empreendimentos a serem contratados. Na área de habitação, há unidades do Minha Casa, Minha Vida destinadas ao Estado. Temos 800 unidades divulgadas em portarias anteriores, mas que ainda não foram contratadas. E a portaria recente liberou mais 1.421 unidades para serem contratadas. Então, temos neste ano, mais de 2.200 unidades no Minha Casa, Minha Vida — faixa 1”.

Estevão Barbosa, diretor do Sinduscon-ES

Parcerias

“O evento busca promover um diálogo técnico e qualificado entre representantes do setor público, da iniciativa privada e de órgãos de planejamento.

Durante o encontro, serão discutidas alternativas para agilizar a estruturação de projetos, os processos de financiamento e as parcerias público-privadas (PPPs), além da visão da administração pública municipal sobre os entraves e soluções possíveis para melhorar a execução de obras públicas”

Gustavo Sperandio, diretor do Sinduscon-ES

Análise: “O setor cria grande volume de empregos e investimentos”

Imagem ilustrativa da imagem Presidente do Sinduscon: “Envelhecimento da mão de obra é um desafio”
Thomaz Tommasi, presidente da Associação dos Empresários de Vila Velha (Assevila) |  Foto: Divulgação

“A construção civil é um dos setores que mais contribuem para o aquecimento da economia, seja pela sua complexidade, seja pela extensa cadeia produtiva que mobiliza diversos setores.

Este segmento cria um grande volume de empregos diretos e indiretos, abrangendo desde funções operacionais até cargos altamente especializados e técnicos, além de atrair investimentos e riquezas para o Estado.

Além disso, as grandes obras de infraestrutura trazem benefícios que vão além da geração de empregos. Elas são fundamentais para o desenvolvimento do país, especialmente em áreas como logística, que viabiliza o escoamento da produção nacional, e saneamento básico — uma necessidade urgente das cidades, com impacto direto na qualidade de vida, na saúde pública e no desenvolvimento social.

Nesse contexto, destaca-se o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), uma iniciativa do governo federal que tem como pilares principais o estímulo à economia e a promoção do desenvolvimento social”.

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