X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Nova lei limita valor de empréstimo para aposentados

Aumento do mínimo existencial para R$ 600 reduz a margem que se pode comprometer no crédito consignado


Imagem ilustrativa da imagem Nova lei limita valor de empréstimo para aposentados
Seiscentos reais na mão: valor é considerado pelo governo o mínimo necessário para uma pessoa sobreviver |  Foto: Reprodução/Canva

Com a publicação da  lei que define o aumento do valor referente ao mínimo existencial, a margem do valor que pode ser comprometido para quitar parcelas dos empréstimos na modalidade consignado vai sofrer uma redução.

A alteração, publicada nesta semana no Diário Oficial da União (DOU), aumentou de R$ 303 para R$ 600 a quantia considerada como mínima para a sobrevivência e o pagamento de despesas básicas, como água e luz.

Na prática, a mudança gera efeito na chamada margem consignável, termo que define o percentual do salário utilizável pelos bancos e financeiras na disponibilização desse tipo de crédito.

Leia mais notícias de Economia aqui

Até a publicação da nova  lei, o aposentado que ganhava um salário mínimo (R$ 1.320) poderia utilizar 77,05% do salário para  quitar as parcelas do empréstimo. Agora, essa margem que pode ser comprometida será equivalente a 54,55%.      

O professor do Departamento de Economia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Ednilson Felipe defende que a alteração protege a pessoa de endividamentos que comprometam a subsistência.

“A parcela que fica com ele para a sobrevivência é maior do que antes. Esse aumento (do valor do mínimo existencial), portanto, é para que a pessoa não perca a dignidade, apesar da dívida”.

No entanto, o indivíduo que já tinha o intuito de atingir o limite consignável anterior passa a ter agora uma parcela menor para usufruir, o que deve alterar o valor disponibilizado para crédito.

“A medida vai ser ainda mais impactante para quem tem score baixo ou histórico de inadimplência, pois não terão fatores positivos para que facilite a obtenção de crédito”, explica o economista.

Segundo o professor de Economia Jorge D'Ambrosio, a política pode auxiliar, mas não irá sanar os problemas acarretados pelo superendividamento.

“Está mais do que notório, com pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que o próprio salário mínimo não deveria ser o atual. Mas existe uma questão de sobrevivência das famílias, então qualquer ajuda que possa ser feita, com políticas de governo, é justa”.

O refinanciamento de dívidas, com o programa Desenrola e os feirões, é destacado pelo governo federal como medida atrelada à mudança, na esteira do combate ao superendividamento no País. 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: