Liderança capixaba em micro e pequenos negócios em 2023
Espírito Santo lidera, proporcionalmente, a criação de empregos no País, segundo o Sebrae, a partir de dados estatísticos do governo
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As micro e pequenas empresas do Espírito Santo foram protagonistas e lideraram, proporcionalmente, a criação de empregos na categoria em 2023, segundo levantamento feito pelo Sebrae, a partir de dados do Sistema do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Foram 26.716 novas oportunidades de emprego de janeiro a dezembro, o que colocou o Espírito Santo em primeiro lugar entre os estados do Sudeste no saldo de empregos de micro e pequenas empresas (MPE).
Entre as médias e grandes empresas (MGE), foram 6.745 novos postos de trabalho durante o ano.
“Pequenas empresas são a força vital de nossa economia. Neste ano, esperamos que a conjuntura econômica seja ainda mais favorável para a criação de empregos, impulsionada pela redução das taxas de juros e por maiores investimentos em políticas públicas que estimulam o empreendedorismo e a inovação”, ressaltou Pedro Rigo, superintendente do Sebrae/ES.
Ainda de acordo com o Caged, o saldo de empregos no estado capixaba foi de 66,53 por mil empregados. No Brasil, o índice foi de 62,07 e na região Sudeste ficou em 58,3.
“Creio que esse cenário continue em 2024. Há uma tendência dos pequenos negócios e empresas, tanto aqui quanto no restante do País, ampliarem suas redes de ação porque estão atendendo uma demanda da classe média e baixa financeiramente, principalmente na área de serviços”, disse o economista Antônio Marcus Machado.
Entre os estados do Sudeste, o Rio de Janeiro teve saldo proporcional de 64,04; Minas Gerais chegou a 57,56 e, por último, São Paulo registrou saldo de 56,32.
Mesmo que outros estados tenham números absolutos maiores, o Espírito Santo obteve mais empregos gerados proporcionalmente na região, considerando os pequenos negócios.
Novas contratações
Gabriela Lima Kiefer, de 29 anos, é dona do Olima Culinária Afetiva, uma cafeteria localizada em Jardim Camburi, em Vitória, e que também faz entregas por aplicativos de delivery e por meio de encomendas.
Ela conta que o negócio cresce na clientela que tem em Jardim Camburi e em bairros adjacentes e agora busca ampliá-lo pela cidade.
Junto deste crescimento, está a profissionalização do negócio, que tem feito com que Gabriela busque novos funcionários para atuarem na empresa dela.
“A busca por novas contratações vem da expectativa de crescimento e profissionalização da empresa mesmo. É parte dos nossos processos internos para expansão no futuro, queremos crescer na cidade, ir além do que já crescemos no bairro”, comenta Gabriela.
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Liderança proporcional
Foram 26.716 novas oportunidades de emprego criadas de janeiro a dezembro, o que colocou o Espírito Santo em primeiro lugar entre os estados do Sudeste brasileiro no saldo de empregos de micro e pequenas empresas (MPE).
Entre as médias e grandes empresas (MGE), foram 6.745 novos postos de trabalho durante o ano.
Ainda de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o saldo de empregos no Espírito Santo foi de 66,53 por mil empregados. No Brasil, o índice foi de 62,07 e na região Sudeste ficou em 58,3.
Entre os estados do Sudeste, o Rio de Janeiro teve saldo proporcional de 64,04; Minas Gerais chegou a 57,56 e, por último, São Paulo registrou saldo de 56,32.
Mesmo que outros estados brasileiros tenham números absolutos maiores, o Espírito Santo obteve mais empregos gerados proporcionalmente na região, considerando os pequenos negócios, segundo aponta o Sebrae.
Setor que mais emprega
O setor de serviços abriu mais vagas em 2023, com 11.624 empregos criados nas micro e pequenas empresas.
O comércio ficou logo atrás e criou 6.932 postos de trabalho, e a construção civil foi a terceira que mais contratou, com saldo de 5.691.
Oito em cada dez
De acordo com o Caged, os pequenos negócios responderam por 8 em cada 10 empregos criados na economia em 2023.
No acumulado do ano, o Brasil alcançou um saldo de 1,48 milhão de novas contratações, o que resultou no menor patamar de desemprego registrado desde 2014.
Desse total, as micro e pequenas empresas criaram 1,18 milhão de empregos (80,1%) e as médias e grandes empresas responderam por 209,990 vagas, o equivalente a 14,2% do total.
Fonte: Sebrae
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