Home office: aumentam as buscas por trabalho sem sair de casa no país
Levantamento do Google Trends aponta que o Brasil nunca pesquisou tanto sobre trabalho remoto quanto em 2023
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Nunca o Brasil procurou tanto por “vaga home office” quanto em 2023, afirma o Google Trends. Em levantamento, a empresa aponta que as buscas pelo termo na plataforma cresceram mais de 50% em comparação com o ano passado.
O levantamento revelou também que “vaga home office” foi a frase mais procurada na categoria “vaga...” nos últimos 12 meses. Nos dois últimos anos, as buscas no Google por “vaga home office” mais que triplicaram no Brasil, chegando a um aumento de mais de 160%.
Os maiores picos de busca pelo termo em 2023 foram registrados nos meses de fevereiro, março e setembro, segundo a empresa. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais foram os estados que mais procuraram essas oportunidades no último ano.
Já o termo “home office” teve seu auge de buscas no começo de 2020, em meio à pandemia de covid-19, quando, segundo o Google, as pessoas queriam entender o que ele significava. Os dados ainda destacam que “mesa home office” e “cadeira home office” foram os itens de mobília mais buscados ao lado de home office no Brasil no último ano.
Alívio
O modelo de home office pode estar aliviando as pressões salariais no Brasil diante de um mercado de trabalho aquecido, mostra estudo assinado pelo diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, e o analista da autarquia Sergio Leão, em meio a uma trajetória benigna da inflação no País.
Publicado pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), o documento observa uma significativa recuperação nos níveis de emprego no País, enquanto os salários em geral ainda seguem aquém dos patamares pré-pandemia, com ganhos reais dos trabalhadores mais qualificados registrando a maior diminuição.
“Uma explicação possível para a menor pressão sobre o crescimento salarial durante a recente recuperação econômica é que os trabalhadores mais qualificados, que têm maiores chances de trabalhar remotamente, aceitaram um crescimento salarial nominal mais baixo em troca do valor de comodidade de uma maior flexibilidade no trabalho”, afirmaram.
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