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Economia

Governo Federal autoriza criação de 2 mil vagas para reforçar INSS e ministérios

Governo federal publicou confirmação para contratação por meio do CNU, chamado também de “Enem dos Concursos”


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Imagem ilustrativa da imagem Governo Federal autoriza criação de 2 mil vagas para reforçar INSS e ministérios
Prédio do INSS, que terá reforço de profissionais de nível superior, com salários iniciais que chegam a R$ 9 mil |  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O governo federal publicou autorizações para preencher 2.021 vagas da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU).

As vagas são distribuídas em diversos ministérios, agências, Forças Armadas e – entre os mais esperados – no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Somente no Instituto, serão 300 oportunidades para cargo de analista do Seguro Social, voltado para candidatos com nível superior. A remuneração inicial fica em torno de R$ 9 mil.

A expectativa é de que o certame possa reduzir os problemas com prazos e filas para atendimentos enfrentados por beneficiários. Um dos motivos apontados pelo próprio órgão é o déficit de servidores.

Além do INSS, há vagas para outros órgãos públicos que foram autorizadas ontem. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), por exemplo, terá 70 vagas para técnico em Regulação de Aviação Civil, enquanto a Agência Nacional de Mineração contará com 80 vagas para técnico em Atividades de Mineração.

Os comandos da Aeronáutica, do Exército e da Marinha também vão abrir vagas, que somam 361 oportunidades.

Ao todo, o CNU prevê 3.652 vagas distribuídas entre 36 órgãos da administração pública. Entre as oportunidades, serão 2.844 para cargos de nível superior e 508 para nível intermediário.

Além disso, desse total, 2.480 vagas serão de provimento imediato e 1.172 destinadas para formação de cadastro reserva.

Os cargos serão organizados em nove blocos temáticos, permitindo que o candidato se inscreva para mais de um cargo dentro do mesmo bloco e defina sua ordem de preferência. As provas serão aplicadas em 228 municípios de todas as regiões do País.

Calendário

A expectativa é de que o edital seja lançado e as inscrições estejam abertas em julho. Já a prova objetiva deve acontecer em 5 de outubro e as provas discursivas – para os habilitados da 1ª fase – acontecem em 7 de dezembro.

Os resultados devem ser liberados em fevereiro de 2026.

Especialista aponta possível “vilão”

Na expectativa de lançamento do edital para o Concurso Nacional Unificado (CNU) no próximo mês, especialistas apontam o que deve ser o foco dos estudos e também possíveis “vilões”.

O professor de Direito e de Redação José Quirino ressalta que o concurso conta com banca que é conteudista e que cobra que o candidato tenha conhecimento de fato. “A Língua Portuguesa, por exemplo, é um vilão para quem for tentar uma das vagas do INSS. Além de interpretação de texto, é cobrado gramática”.

Ele reforça a necessidade também de se preparar para redação, com muita leitura em dia de temas atuais.

A diretora pedagógica do CEP, Ivone Goldner, ressaltou que o CNU segue uma proposta de avaliação semelhante à dos grandes concursos federais, com forte ênfase em raciocínio lógico, interpretação de textos e domínio da norma culta da Língua Portuguesa.

“Para a edição deste ano, os candidatos devem focar em três frentes principais. Uma delas é a leitura crítica e interpretação de textos longos, inclusive gráficos e tabelas. Além disso, foco no conhecimento atualizado sobre temas da administração pública, ética e realidade socioeconômica brasileira”.

O terceiro ponto, segundo ela, é o treinamento com questões de provas anteriores das grandes bancas, especialmente das bancas FGV, Cebraspe, Cesgranrio.

Lei define cota de 30% para concursos federais

O presidente Lula sancionou ontem a prorrogação da lei de cotas federais, que passa a reservar 30% das vagas para pretos e pardos em concursos públicos e processos seletivos federais.

A nova lei também inclui explicitamente indígenas e quilombolas como grupos contemplados pela política.

A lei de cotas perdeu a vigência em junho do ano passado, dez anos após entrar em vigor, em 2014.

Em maio de 2024, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino prorrogou a política até que um novo projeto fosse aprovado pelo Congresso.

Na sanção da lei, estiveram presentes as ministras Esther Dweck, de Gestão e Inovação, Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, Anielle Franco, da Igualdade Racial, e Sonia Guajajara, dos Povos Indígenas.

“Desde que chegamos ao governo, vínhamos discutindo uma revisão dessa lei. Vimos várias coisas que deram errado na lei vigente e [pensamos] como a gente poderia melhorar”, afirmou Dweck.

A segunda edição do CNU (Concurso Nacional Unificado) já será contemplada com o aumento da reserva pela política de cotas, que subiu de 20% para 30%.

Saiba Mais 

Concurso Nacional Unificado (CNU)

Com sua segunda edição prevista para outubro e dezembro, o CNU deve abrir as inscrições a partir de julho.

No total, serão 3.652 vagas em 36 órgãos públicos, com salários iniciais de até R$ 16 mil.

O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos publicou ontem três portarias que detalham a autorização de 2.021 das vagas.

Onde estão as vagas

Ancine (Agência Nacional do Cinema) - 20

ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) - 66

Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) - 70

Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) - 50

Agência Nacional de Mineração - 80

ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) - 20

Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) - 30

ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) - 50

Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) - 14

IN (Imprensa Nacional) - 14

Ministério das Cidades - 15

Comando da Aeronáutica - 90

Comando do Exército - 131

Comando da Marinha - 140

Hospital das Forças Armadas - 130

Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar - 64

Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) - 60

Ministério da Pesca e Aquicultura - 33

Fundacentro (Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho) - 65

Ministério do Turismo - 8

Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos - 500 + 1.172 para cadastro reserva

Instituto Nacional de Tecnologia da Informação - 50

INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) - 300

Enap (Fundação Escola Nacional de Administração Pública) - 21

Fundação Biblioteca Nacional - 14

Fundação Cultural Palmares - 10

Fundaj (Fundação Joaquim Nabuco) - 20

Funarte (Fundação Nacional das Artes) - 28

Ibram (Instituto Brasileiro de Museus) - 28

Ministério da Fazenda - 30

Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional - 10

Inca (Instituto Nacional de Câncer) - 84

Instituto Nacional de Cardiologia - 75

Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia) - 94

IEC (Instituto Evandro Chagas) - 38

Cenp (Centro Nacional de Primatas) - 28

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