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Economia

Fraudes em compras pela internet deixam 2.464 no prejuízo em 1 ano

Em 2022, foram 112 mil tentativas de golpes em sites de compras, diz estudo, e 2,2% delas acabaram dando certo para os vigaristas


Imagem ilustrativa da imagem Fraudes em compras pela internet deixam 2.464 no prejuízo em 1 ano
Em comparação com o ano passado, as tentativas de fraude apresentaram queda de 0,3%, mas os valores ainda foram 4,8% maiores do que em 2021. |  Foto: Canva

Doze tentativas de fraude por hora foram registradas contra consumidores do Estado em compras on-line em 2022. Ao todo, foram 112 mil, das quais 2,2% foram efetivadas, conforme o Mapa da Fraude da ClearSale, empresa especialista em soluções de prevenção e gerenciamento de risco.

Ou seja, 2.464 golpes acabaram dando certo para os vigaristas e deixaram consumidores no prejuízo.  O Brasil registrou no total 5,6 milhões de tentativas de fraudes em 2022. O estudo analisou 312,2 milhões de pedidos no e-commerce brasileiro, feitos via cartão de crédito, que totalizaram R$ 5,8 bilhões em ações fraudulentas.

Em comparação com o ano passado, as tentativas de fraude apresentaram queda de 0,3%, mas os valores ainda foram 4,8% maiores do que em 2021. Na região Sudeste, os produtos mais visados foram eletrônicos, celular, informática, eletrodomésticos e produtos automotivos, segundo a pesquisa.

O engenheiro de projetos Winicius Breda, 37 anos, conta que ele e a mulher foram vítimas de golpistas duas vezes. Em junho de 2022, numa compra de um tênis e, no último mês, ao pagar por um curso on-line. Somadas as duas situações, o prejuízo foi de quase R$ 300:

“O tênis foi comprado em uma loja on-line no Instagram e comecei a ver que estava demorando para chegar. Fui tentar contato com a loja e não consegui. Fui pesquisar e descobri que era um golpe.”

Especialista em Segurança da Informação, João Paulo Machado Chamon destaca que os estelionatários encontram dados das pessoas na internet, que de alguma forma se tornaram públicos. 

Além disso, as vítimas não devem facilitar ao comprarem  lojas virtuais duvidosas. “Os consumidores têm de estar cientes de que os dados podem estar na internet e nas mãos dos estelionatários.”

O especialista em segurança digital Eduardo Pinheiro disse que a orientação é comprar em lojas conhecidas ou com boas referência. 

“Anúncios falsos nos sites de classificados on-line, sites clonados de lojas oficiais, vendas falsas em perfis de redes sociais invadidas, em que o criminoso se passa pelo dono do perfil, supostamente vendendo produtos, e falsas promoções em perfis no WhatsApp são as táticas mais utilizadas.”

Pinheiro também diz que é preferível comprar em empresas que aceitem plataformas de pagamento garantido, via internet ou cartão de crédito virtual de bandeiras renomadas: “Lojas já avaliadas pelas administradoras dos cartões.”

Leia mais em:

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Novo vírus rouba dados de cartões em maquininhas

Cuidados com lojas virtuais falsas e ofertas duvidosas

A Polícia Civil e o Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-ES) alertam os consumidores sobre o risco de fraudes em sites e lojas virtuais falsos e que surgem com supostas grandes promoções.

“Uma fraude muito comum no universo de quem é adepto das compras virtuais está relacionada à clonagem de sites idênticos aos das lojas oficiais. Os fraudadores capturam os dados do cartão de crédito, números dos documentos e senhas do consumidor no momento em que pensa estar realizando a sua compra”, destaca Rogério Athayde, diretor-presidente do Procon-ES.

O titular da delegacia de Crimes de Defraudações e Falsificações, delegado Douglas Vieira, afirma que é importante sempre desconfiar de site que tem boleto bancário ou transferências via Pix como única forma de pagamento para evitar as ciladas virtuais.

Reclamações podem ser registradas pessoalmente na sede do Procon-ES.


SAIBA MAIS 


Fique de olho nos preços baixos demais

Dicas para compras on-line com segurança

Desconfie do barato

Pense duas vezes, afinal, preços muito abaixo dos praticados no mercado já são um bom indício de que algo está errado.

Pesquise antes da compra, em diferentes lojas físicas e virtuais, os preços dos produtos que pretende adquirir.

Formas de pagamento

Suspeite sempre de facilidades no pagamento ou pressa exagerada do vendedor  para concretizar o negócio.

Desconfie dos sites que têm como única forma de pagamento transferências via Pix ou boleto bancário.

Credibilidade

Busque sempre referências de credibilidade para se informar sobre o site, empresa ou pessoa com quem deseja realizar a transação comercial.

Procure no site a identificação da loja (razão social, CNPJ, endereço, e-mail e telefone fixo). Caso ocorra algum problema, localizar a empresa será fundamental para a solução. Se o fornecedor não tiver essas informações, escolha outro e denuncie, pois a disponibilização dessas informações é obrigatória.

Pesquise sobre os sites

Pesquise sobre a reputação das lojas em órgãos de defesa do consumidor e em sites de avaliação e comparação de preços.

Nesses sites, consumidores analisam os serviços das lojas e fazem seus comentários sobre a empresa. A e-bit disponibiliza a avaliação dos consumidores que efetuaram compras nas lojas conveniadas, com o selo de certificação e-bit, no site www.ebit.com.br.

Outros três sites que podem ser utilizados para pesquisar sobre a idoneidade da loja on-line são o www.reclameaqui.com.br, o site do Procon de São Paulo, no endereço www.procon.sp.gov.br e o portal do governo www.consumidor.gov.br.

Anúncios com erros

Erros de português e fotos de má qualidade são bons indícios de sites que não são idôneos, construídos de forma amadora e com a finalidade exclusiva de aplicar golpes.

Informações sobre produtos

Procure informações sobre características, preços, valores de fretes, despesas adicionais, prazo de entrega ou execução, condições e formas de pagamento, antes de se decidir pela compra. Essas informações devem constar obrigatoriamente na página.

Os sites devem deixar claro os meios adequados para que o consumidor exerça o direito de “arrependimento de compra”, que é o cancelamento no prazo de até sete dias.

Fonte: Procon-ES, Policia Civil, Eduardo Pinheiro e pesquisa AT.

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