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Economia

Encontro da Indústria: "Hiperglobalização no fim", diz economista

Giannetti diz que perda de força do comércio global e disputa entre EUA e China moldam a nova economia. E Brasil pode ganhar espaço


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Imagem ilustrativa da imagem Encontro da Indústria: "Hiperglobalização no fim", diz economista
Giannetti disse que robotização é processo cujo destino não se conhece. |  Foto: Thiago Guimarães/Findes

“Estamos vivendo o fim de um ciclo longo de hiperglobalização”. A declaração foi feita por Eduardo Giannetti, professor, doutor em Economia e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), no Encontro da Indústria, evento da Federação das Indústrias do Estado (Findes).

O regime tarifário adotado pela nova política comercial dos Estados Unidos e os reflexos no protecionismo de nações europeias é um sinal dessa nova fase do desenvolvimento global, diz o especialista.

Para Giannetti, o movimento vem criando incertezas quanto aos investimentos de nações desenvolvidas para a difusão da cadeia produtiva, retornando para um olhar ao desenvolvimento industrial interno, em uma competição pela autonomia manufatureira.

Como reflexo, o comércio internacional, que representa o grande motor da economia global desde a década de 1880, deve perder importância, avalia o economista.

“Não diria que vamos retroceder para um período autárquico, como foi no pós-Segunda Guerra, mas a fase que vem da década de 1980 até o pós-pandemia acabou. O comércio internacional agora certamente crescerá a taxas inferiores ao crescimento do PIB mundial, o contrário do que era antes”, disse.

Ganha peso neste cenário a disputa entre EUA e China pela hegemonia econômica, motivo apontado por especialistas como o gerador da crise. O desenvolvimento da indústria e da economia chinesa está colocando em risco, inclusive, o papel do dólar no ciclo do comércio mundial, o que é visto como inédito por Giannetti.

“Se o privilégio dos EUA de ser o detentor da moeda de troca internacional está em risco, isso é um sinal (dos novos tempos)”, afirmou.

Embora o comércio internacional sofra impactos importantes, nações fora da rota de conflito e com políticas internacionais mais abertas ao diálogo podem ser beneficiadas, como o caso do Brasil, avalia o economista.

“Sofremos relativamente menos que países integrados, como Vietnã, México e Canadá. Temos condições de aumentar a participação manufatureira, de serviços e agrícola, num momento de busca por sustentabilidade e estabilidade.”

Para o professor, outro ponto importante da transformação econômica mundial está na robotização, alimentada pela inteligência artificial. “Não sabemos ainda aonde vamos parar”, avalia.

Personalidades são homenageadas

Personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da indústria capixaba ao longo do último ano foram homenageados durante o Encontro da Indústria 2025, realizado ontem no Le Buffet Master, no bairro Jardim Camburi, em Vitória.

A medalha, segundo a Federação das Indústrias do Estado (Findes), premia personalidades e instituições nacionais e estrangeiras, que tenham se tornado “dignas do reconhecimento ou da admiração da indústria brasileira.”

Na lista, estão o governador Renato Casagrande; o presidente do Sindpacel e diretor da Suzano, André Brito; a empresária e presidente do Sindicacau, Maíra Welerson; e o empresário e presidente do Sindimol, Vitor Guidini.

Troféu

O diretor de Pelotização da Vale, Rodrigo Ruggiero, também foi reconhecido com o o troféu Amigo da Indústria.

O evento aconteceu em comemoração ao Dia Nacional da Indústria, que será celebrado no domingo, dia 25. “Cada um dos nossos homenageados ajuda diariamente a construir o bom ambiente de negócios que temos no Estado”, ressaltou o empresário e presidente da Findes, Paulo Baraona.

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