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Economia

Eletrodomésticos têm alta nas vendas no Brasil

Indústrias reforçam os estoques para atender à demanda após o número de itens comercializados crescer 31,5%, puxado por melhora econômica


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Imagem ilustrativa da imagem Eletrodomésticos têm alta nas vendas no Brasil
Eletrodomésticos à venda em loja: setor tem crescido a cada ano, mas chegou a fechar negativo no País |  Foto: Canva

Com a melhora no emprego e políticas como o Desenrola, que tirou do sufoco famílias endividadas, a indústria de eletrodomésticos e aparelhos eletroportáteis está renovando o otimismo para o fim de ano, com a aproximação da Black Friday e do Natal.

O movimento vem após vendas históricas entre janeiro e agosto deste ano, quando foram comercializadas 71 milhões de unidades, uma alta de 31,5% em relação a 2023, segundo dados da Eletros, a associação dos fabricantes.

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De olho no pagamento do 13º salário dos trabalhadores formais, a expectativa da indústria é encerrar 2024 com avanço das vendas em torno de 15%. Para isso, diversos fabricantes, como Samsung, LG, Philips Walita, Whirlpool e Semp TCL, estão aumentando os estoques em até 50% em relação ao segundo semestre de 2023 e reforçando os investimentos em logística.

A estratégia também envolve uma ampliação das condições de parcelamento aos consumidores em parceria com as redes varejistas. “É uma recuperação de perdas. O setor tem crescido nos últimos anos em torno de 3%, mas chegou a fechar negativo”, afirma Jorge Nascimento, presidente executivo da Eletros.

Os percentuais de crescimento expressivo deste ano também são consequência da comparação com um período ruim das redes varejistas. Muitas delas passaram por crises severas nos últimos anos, como Americanas e Casas Bahia, e precisaram renegociar dívidas.

Para Fernando Bueno, CEO da Philips Walita na América Latina, o setor está em uma crescente de vendas. “Aumentamos nosso estoque em 50% este ano e investimos em melhorias na distribuição”, revela.

Com as constantes ondas de calor, o ar-condicionado lidera com folga a alta nas vendas, com avanço de 69% entre janeiro e agosto, em relação ao mesmo período do ano passado. Em seguida, aparecem os eletroportáteis (35%), com destaque para ventiladores (123%) e purificadores de água (120%).

Na linha branca, as geladeiras avançaram 20% e os fogões, 15%. Mas as apostas dos fabricantes vão além, com novas máquinas de café, TVs conectadas de tela grande e fritadeiras elétricas maiores.

Preparação para a Black Friday

Casas Bahia e Ponto Frio também se preparam para melhorar as condições de pagamento já na Black Friday. “Consumidores buscam a data para dar um upgrade nos equipamentos. É uma operação que organizamos há alguns meses. Vamos oferecer uma condição especial no crediário, para facilitar o pagamento, onde a primeira parcela vem só em janeiro” diz a gerente executiva de Marketing, Amanda Assis.

A dona de casa Sônia Maria da Silva, de 61 anos, e o açougueiro Jairo da Silva, de 49, começaram a buscar uma nova geladeira depois que a antiga ficou pequena para as necessidades do dia a dia. O casal deseja um modelo duplex de inox, que custa cerca de R$ 5 mil.

“Agora está mais tranquilo para comprar. Na pandemia, eu estava em outro emprego, ganhando menos. Agora, meu salário aumentou. Também trocamos recentemente a TV da sala e a máquina de lavar por um modelo lava e seca, mais moderno”, conta Jairo.

Fabio Bentes, economista-sênior da Confederação Nacional do Comércio (CNC), destaca que a concessão de crédito para o consumo de bens subiu 36% no segundo trimestre. Além disso, a inflação da indústria apresentou variações negativas no acumulado de 12 meses até abril, chegando a -4,5% em fevereiro.

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