Atacadista anuncia lojas no Espírito Santo
Segunda maior do setor atacadista no Brasil, a Assaí vai abrir neste ano a 1ª unidade capixaba e já prepara a instalação de outras
Segundo maior empresa atacadista do Brasil, a Assaí tem planos ambiciosos para o Espírito Santo. A rede vai inaugurar nos próximos meses sua primeira unidade capixaba, em Planalto de Carapina, na Serra, e anunciou que abrirá outras lojas no Estado.
Em conversa com Histórias Empresariais, o diretor de Operações Sudeste da Assaí, Luiz Carlos Araújo, revelou que Vitória e Vila Velha são dois municípios que chamam a atenção da empresa, que vai abrir outras unidades no Estado, na região metropolitana e também fora da Grande Vitória.
Leia outras notícias de Economia aqui
A loja da Serra está, atualmente, em processo de instalação, mas a seleção dos 328 empregados que atuarão na unidade ainda está aberta e irá valorizar moradores do entorno do bairro.
Ele explicou os motivos para a escolha pela Serra e destacou o interesse da empresa em ter também uma unidade na capital, onde o desafio é encontrar um bom terreno.
> A TRIBUNA — A primeira loja da Assaí no Espírito Santo está perto de virar realidade. Aliás, a marca está presente em muitos estados, para aqueles que não a conhecem. Qual a expectativa para o mercado capixaba?
Luiz Carlos Araújo — A expectativa é muito grande. A Assaí hoje está presente em 23 estados, além do Distrito Federal, mas faltava uma loja no Espírito Santo.
A nossa expectativa é muito positiva, pois é um estado que tem uma economia bastante diversificada, muito forte na questão do petróleo e gás, também na siderurgia, mineração, o maior exportador de pelotas de minério de ferro e, também, um grande produtor de aço.
O Espírito Santo apresenta toda a característica para que a gente entre com a nossa marca no Estado. A Serra é um município composto por uma grande rede de comerciantes (PJ), que são um dos nossos principais públicos.
Muitos restaurantes, lanchonetes, serviços, enfim, a gente busca atender não somente o consumidor final, mas também esse público.
> A escolha pela Serra foi também por uma questão de logística? Qual é o maior potencial da cidade na visão da Assaí?
É uma convergência de fatores. A localização foi o que mais chamou a atenção. A cidade é a mais populosa do Estado. Está na região metropolitana de Vitória, e tem uma economia bastante pujante. A grande quantidade de microempreendedores contribuiu para a nossa escolha.
> Primeiramente, o anúncio da Assaí foi de que a primeira loja no Estado seria em Vitória. Ainda existe possibilidade de haver uma loja na capital?
Existe sim. Não para este ano ainda, mas já temos prospectado opções de terrenos. Depende muito das questões de aprovações, de encontrar um terreno, fazer a negociação com o proprietário e, depois, toda a questão de aprovações legais: projetos, licença etc.
Então, temos essa prospecção de inaugurar novas unidades, até mesmo fora da Grande Vitória.
> Gostaria que o senhor falasse da trajetória da Assaí. Aliás, a empresa atualmente é patrocinadora do Campeonato Brasileiro de Futebol.
Já há esse patrocínio, se não me engano, pelo quinto ano, e renovamos por mais esse ano. Esse patrocínio foi muito importante para que a marca fosse conhecida em todo o Brasil.
A empresa foi fundada no ano de 1974, já são 48 anos de existência. Ela iniciou para atender um pouco desses comerciantes, que existiam, nos bairros aqui da zona Oeste de São Paulo. Em 2007, foi adquirida pelo grupo Pão de Açúcar, e a gente começou o processo de expansão mais acelerado.
Quando nós adquirimos, existiam apenas 14 lojas, basicamente concentradas aqui em São Paulo.
Hoje, nós temos 266 lojas, mais de 70 mil colaboradores, sendo o sexto maior empregador privado do Brasil. Somos o segundo maior varejista do País. Passam pelas nossas lojas, em todo o Brasil, mais de 30 milhões de clientes.
> A gente poderia dizer que está nos planos, então, mais três lojas da rede Assaí no Estado?
Nós não podemos fixar esse número. O que podemos dizer é que nós não vamos ficar limitados a essa loja (na Serra). O que a gente consegue antecipar, agora, é que o Estado tem um potencial muito maior do que essa primeira loja que a gente está entrando.
Todo o nosso setor de Hortifruti, frutas, legumes e verduras, praticamente mais de 90% é de produção local. Mais de 10% do nosso sortimento será de marcas e produtores locais.
> Já existe diálogo com o empresariado local?
Sim. Nosso time já está trabalhando, visitando o mercado, as marcas, fazendo contato com fornecedores. Nós estamos agendando uma reunião ainda neste mês, onde eu estarei presente, nossa diretora comercial, nosso vice-presidente comercial, e vamos fazer um convite aos fornecedores, onde vamos apresentar a marca.
Toda praça nova que a gente entra, a gente tem essa preocupação, esse respeito de aproximar esses laços.
PERFIL
Luiz Carlos Araújo Costa
- Diretor Regional Sul e Sudeste da rede Assaí Atacadista.
- Tem bacharelado em Administração de Empresas e, também, MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (SP).
- Tem mais de 30 anos de experiência nos setores de varejo e de atacado alimentar.
- Na Assaí Atacadista, lidera a equipe responsável pela chegada da empresa ao Espírito Santo.
CURIOSIDADES
“Bom-senso vale mais do que crachá”
Araújo afirma que a cultura da Assaí Atacadista é baseado em alguns pilares que são fundamentais para o sucesso da empresa.
Há também um lema em que diz “bom-senso vale mais que o crachá”, ressaltando o respeito e valor pelo colaborador, independentemente do cargo.
“Se a opinião lá da nossa operadora de caixa tiver mais bom senso do que seu líder direto ou do presidente da loja, vai prevalecer a opinião dela”.
Cartão com descontos
Clientes do Assaí Atacadista podem economizar com o “Cartão Passaí”.
Quando o cliente efetua o pagamento das suas compras com o cartão de crédito Passaí, passa a pagar pelo preço de atacado a partir da primeira unidade, isso para itens aplicáveis.
Pode ser utilizado em todos os estabelecimentos comerciais, físicos ou virtuais que aceitam as bandeiras Mastercard e Visa como forma de pagamento.
Leia também:
Trabalhadores têm direito a saque de saldo de R$ 25,4 bilhões do abono salarial
Tags
Comentários