Após procedimento de dragagem, Porto de Vitória já pode receber navios maiores
Agora, o peso máximo é de 83 mil toneladas, o que amplia o leque de navios aptos a atracar e permite o aumento do potencial de movimentação de cargas
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A concessionária Vports, que administra o Portos de Vitória e de Barra do Riacho, anunciou a conclusão do procedimento de dragagem, em ambos os terminais, que permitirá o recebimento de mais navios de grande porte destinados ao comércio internacional.
As embarcações “Panamax”, nome dado a uma classe de navios aptos a passar pelo Canal do Panamá — que liga o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico —, terão um aumento de 70% após a inauguração das obras, afirma a empresa.
Antes, o chamado dead weight (DWT), medida que determina a capacidade máxima de carga que pode ser transportada, era de 70 mil toneladas. Agora, o peso máximo é de 83 mil toneladas, o que amplia o leque de navios aptos a atracar e permite o aumento do potencial de movimentação de cargas.
Nos dois portos, o investimento foi de R$ 30 milhões para realizar o procedimento — que se caracteriza pela retirada de sedimentos depositados no fundo da costa, criando profundidade e permitindo que embarcações maiores e mais pesadas se aproximem.
Ambos os terminais, que são rota de cabotagem e do comércio internacional, intensificam os investimentos em um cenário de fomento ao desenvolvimento logístico do Estado, com olhos para as mudanças da reforma tributária.
Esta é, inclusive, uma prioridade reiterada por membros do governo do Estado, entusiastas desses investimentos.
“Em Vitória, o trabalho permite que o porto siga trabalhando sem qualquer tipo de restrição operacional, garantindo os requisitos de qualidade e eficiência. Já em Barra do Riacho, essa é primeira campanha de dragagem realizada, um passo importante para atrair investidores parceiros na exploração da área”, ressalta o diretor-presidente da Vports, Gustavo Serrão.
A campanha de construção e ampliação de outros terminais portuários também empurra o setor a criar competitividade.
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