Ação humana provoca 90% dos incêndios florestais
Para preservar áreas e reduzir o risco de incêndios, a Suzano reforça as ações de prevenção e combate ao fogo no Espírito Santo e na Bahia

A chegada da primavera anuncia o fim do maior período de seca do ano no Espírito Santo, que é o inverno.
Mas o risco de queimadas continua grande, principalmente no Norte do Estado, já que 90% dos incêndios florestais na região são provocados por ação humana — seja ela intencional ou não.
Para combater isso, a Suzano, maior produtora de celulose do mundo, vem investindo em tecnologia e capacitação para que florestas inteiras não sejam devastadas pelo fogo.
De acordo com Arilson Siqueira, gerente de Inteligência Patrimonial da Suzano, a temporada seca representa o momento de maior vulnerabilidade para as florestas, devido à baixa umidade do ar, vegetação ressecada e temperaturas elevadas — fatores que aumentam significativamente o risco de queimadas.
PREVENÇÃO
As ações de prevenção e combate a incêndios da Suzano são desenhadas para enfrentar os desafios ambientais com eficiência e responsabilidade.
“Investimos continuamente em inovação, capacitação de equipes e diálogo com as comunidades vizinhas, fortalecendo uma abordagem integrada que protege o meio ambiente, reduz impactos socioambientais e garante a segurança das pessoas e dos territórios. Assim, fortalecemos nosso propósito de renovar a vida a partir da árvore e nossos compromissos de conservar a biodiversidade e promover o bem-estar e o desenvolvimento sustentável das comunidades ao nosso redor”, afirma Arilson Siqueira.
Em 2023, foram 5.500 hectares de área destruída — o equivalente a mais de 5 mil campos de futebol. O investimento veio à altura. Vinte e uma câmeras instaladas nas torres espalhadas pelo Norte do Estado mostram, em tempo real, cada foco de incêndio. Equipamentos com visibilidade de até 30 quilômetros de distância e o uso de inteligência artificial também ajudam no combate.
Reflexos desses investimentos foram constatados em 2024, quando a Suzano registrou uma redução de 61% no número de ocorrências em suas áreas de plantio em todo o país.
Além das ferramentas tecnológicas, a Suzano mantém iniciativas voltadas à prevenção, com o envolvimento direto das comunidades.
SAIBA MAIS
- O programa “Guardiões da Floresta”, iniciado em 2023, atua em escolas e áreas rurais com ações de conscientização e orientação sobre os riscos de incêndios.
- A empresa também disponibiliza canais diretos para denúncias e informações, com atendimento gratuito pelo número 0800 203 0000, disponível por telefone e WhatsApp, 24 horas por dia.
- A Central de Monitoramento funciona 24 horas por dia, com câmeras que vasculham a área em 360 graus automaticamente.
- Em caso de incêndio, é possível operar manualmente e visualizar com mais detalhes onde está o foco. Um trabalho de equipe que reduziu em 70% os impactos dos incêndios florestais em um ano.
5.500 hectares de área destruída por incêndios, o equivalente a mais de 5 mil campos de futebol, foi registrado em 2023.
“Investimos continuamente em inovação, capacitação de equipes e diálogo com as comunidades vizinhas, fortalecendo uma abordagem integrada. Arilson Siqueira, gerente da Suzano, Arilson Siqueira, gerente da Suzano
Drones e IA para monitorar florestas

Entre os principais recursos utilizados pela Suzano para proteger as florestas estão os Sistemas de Monitoramento Avançados, que operam por meio de torres equipadas com câmeras de alta resolução e inteligência artificial, capazes de identificar fumaça automaticamente. Essas torres transmitem imagens 24 horas por dia para uma Central de Monitoramento, garantindo vigilância contínua e rápido tempo de resposta.
Rhilary dos Anjos, operadora de monitoramento, conta que a central funciona 24 horas por dia, com câmeras que vasculham a área em 360 graus automaticamente. Em caso de incêndio, é possível operar manualmente e visualizar com mais detalhes onde está o foco. Um trabalho de equipe que reduziu em 70% os impactos dos incêndios florestais em um ano.
“Assim que chega um alarme no nosso sistema, precisamos classificar em qual área está e que tipo de fumaça é. Nesse momento entra a inteligência artificial, que ajuda nesse processo. Se for detectado que é incêndio mesmo, identificamos a torre mais próxima e a equipe mais próxima para o combate”, explica a operadora.
Todas as câmeras instaladas nas torres de monitoramento giram em 360 graus e têm alcance de até 35 quilômetros. Essa tecnologia utilizada pela Suzano foi capaz de reduzir a área destruída de 5.500 hectares para 1.500.
De acordo com Arilson Siqueira, gerente de Inteligência Patrimonial da Suzano, “a percepção da ameaça e a adoção de ações preventivas ainda são as ferramentas mais eficazes para evitar tragédias e controlar possíveis situações de emergência. O interesse da empresa é trazer segurança para as comunidades que estão no entorno das nossas áreas e reduzir os impactos ambientais causados por incêndios criminosos.”
Qualquer foco pode se tornar um incêndio de grandes proporções e destruir um trabalho de sete anos — esse é o tempo de espera para a colheita de uma árvore de eucalipto nas florestas da empresa.
Visão noturna
E, para combater com ainda mais precisão, a empresa utiliza o drone mais moderno do Brasil, com pouso e decolagem vertical. O Nauru 500 é o único do Espírito Santo. Possui definição full HD, velocidade que chega a 90 km/h, visão noturna e laser de apontamento. Da cabine móvel, os pilotos operam no meio da plantação.
Contra o fogo, que se alastra rapidamente, a Suzano luta com todas as tecnologias que dispõe e com capacitação eficiente de pessoal, atuando tanto em suas áreas quanto nas que estão próximas às suas operações. Mas um detalhe importante não depende só dela: a conscientização ambiental.
“O incêndio pode ser um inimigo imprevisível e devastador, capaz de causar danos materiais, ambientais e, o mais grave, colocar vidas em risco. Por isso, a conscientização e a prevenção da comunidade no manejo com fogo são fundamentais Arilson Siqueira, gerente de Inteligência Patrimonial da Suzano, Arilson Siqueira, gerente de Inteligência Patrimonial da Suzano
