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TRIBUNA LIVRE

Os desafios da educação técnica e profissional

Flávio Santos Oliveira | 26/10/2021, 10:50 h | Atualizado em 26/10/2021, 10:50
Tribuna Livre

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Há muito se sabe que a verdadeira riqueza de um país localiza-se na capacidade de produção de seus cidadãos, sua indústria e iniciativa, os avanços da ciência e da tecnologia, o sistema educacional, de transporte e de comunicação. 

É nesse sentido que a partir de 2022 entra em vigor o novo ensino médio, em que serão ofertados além dos conhecimentos básicos de cada disciplina, diferentes itinerários formativos voltados à concretização dos projetos de vida dos estudantes com foco em seu futuro profissional.

No que concerne à educação profissional e técnica, todavia, seu êxito perpassa garantir aos estudantes a aquisição de um know-how que os tornem efetivamente aptos ao exercício de atividades produtivas, em que se mobilizem um conjunto de habilidades que não se restrinja a qualidades estritamente profissionais.

Mas que traduza de um ponto de vista prático competências socioemocionais tais como: saber gerenciar e superar conflitos; formular, conduzir e desenvolver projetos e estratégias individualmente ou em grupo; cooperar e partilhar coletivamente liderança; construir normas negociadas de convivência que superem diferenças culturais.

Pesquisas recentes mostram que as empresas têm buscado profissionais não somente dotados de conhecimentos técnicos, mas principalmente sensíveis a constituir relações saudáveis, baseadas no respeito à diversidade, na atitude criativa, proativa, comunicativa e resiliente. 

Ainda sob o prisma formativo, urge discutir em profundidade com os alunos não apenas os fundamentos do pensamento científico, mas também os princípios das ciências humanas e naturais, cujos ensinamentos assentam as bases últimas à formação de profissionais conscientes, sobretudo, das demandas sociais e ambientais contemporâneas. 

Cumpre, outrossim, incentivar o desenvolvimento da compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos, propiciando aos discentes os subsídios necessários à avaliação crítica dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção. 

Decerto, é nesse particular que o novo ensino médio, não obstante organizado em itinerários formativos (Linguagens e suas tecnologias; Matemática e suas tecnologias; Ciências da natureza e suas tecnologias; Ciências humanas e sociais aplicadas; Formação técnica e profissional), não deve perder de vista a importância de cada disciplina à formação integral de um indivíduo, tal como preconiza a Base Nacional Comum Curricular, isto é, com foco em temas transversais, que favoreçam diálogo interdisciplinar com vistas à aquisição de conhecimentos voltados para o desenvolvimento intelectual, social e ético dos alunos. 

Por fim, urge frisar que há ainda muitas incertezas quanto ao novo ensino médio. O que se sabe com toda certeza, no entanto, é que qualquer iniciativa no sentido de melhorar as forças produtivas nacionais perpassa, de fato, a capacitação e, principalmente, valorização dos profissionais da educação.

FLÁVIO SANTOS OLIVEIRA é professor e doutor em História.

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