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TRIBUNA LIVRE

Novo coronavírus pode ser transmitido pelo lixo doméstico

| 28/04/2020, 09:35 h | Atualizado em 28/04/2020, 09:38
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


A pandemia do novo coronavírus deixou ameaçado o campo das probabilidades e se instalou em todos os conglomerados urbanos das médias e grandes cidades ao redor do mundo, não distinguindo raça, gênero, crença ou nível socioeconômico. Assim, em uma sociedade que atua sobre as consequências e não as causas, acrescido de um baixo nível de instrução, a solução aplicada de distanciamento social seria a fórmula mais fácil, não estivesse ela em conflito com um outro problema que sempre nos afligiu: a renda mínima para manutenção da vida familiar.

Como em vários setores da economia, da produção e de serviços, medidas adicionais que não a inclusão, precisam ser adotadas de modo a reduzir a contaminação. O sistema de limpeza pública é um deles.

Hábitos de higiene como lavar e desinfetar mãos e braços, higienizar os equipamentos de trabalho (caminhão, uniformes, EPIs, ferramentas, entre outros) deixam de ser somente necessários e passam a ser obrigatórios.

Assim como o monitoramento da saúde das equipes de limpeza e de coleta, por meio da medição da temperatura corporal e outros indicadores, de modo a permitir isolar, ainda que tardiamente, estes grupos, atenuando a velocidade de contaminações.

Dentro deste contexto, não se enquadram somente as empresas de limpeza e de coleta, que não devem medir esforços para minimizar os riscos de seus funcionários, disponibilizando instalações e EPIs para garantir a higienização, além de esclarecimentos e treinamentos para a adequação das operações nas ruas da cidade.

Mas, sobretudo, uma ação conjunta do poder público junto à população, para orientá-la sobre colaborar nos casos de isolamento doméstico de suspeita de contaminação pelo novo coronavírus.

Isso tem sido um total fracasso, uma vez que os “doentes” domésticos precisam ter seus resíduos (lenços de papel, toalhas, talheres e utensílios descartáveis) descartados como resíduos infectantes em saco branco leitoso (duplo, de preferência) e levados a uma unidade de saúde pública, onde a coleta de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) é regularmente executada.

Fica claro que se estamos atualmente coletando RSS apenas das unidades de saúde onde estão internados os doentes que exigem um tratamento ambulatorial mais intenso, que correspondem entre 2% e 6% da população, e que a agressividade do vírus deverá nas próximas semanas atingir até 60% da população, e não estando atuando sobre os casos isolados domesticamente, dois aspectos, são conclusivos:

A população será atingida pela contaminação de forma muito rápida, com maior comprometimento dos serviços de saúde pública;
A extensão da contaminação e da letalidade poderá atingir níveis alarmantes.

Francisco J. Pereira de Oliveira é engenheiro civil e especialista em tratamentos de resíduos sólidos urbanos.

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