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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Inteligência artificial generativa

Coluna foi publicada nesta sexta-feira (17)

Mateus Magno | 17/11/2023, 10:21 h | Atualizado em 17/11/2023, 10:23

Imagem ilustrativa da imagem Inteligência artificial generativa
Mateus Magno é CEO de empresa de soluções de vídeos e transformação digital |  Foto: Divulgação

Imagine um mundo onde a criatividade não tem limites, onde o filme ganhador do Oscar, a música número 1 na Billboard, a nova Mona Lisa e o livro mais vendido do ano surgiram não apenas da mente humana, mas também a partir do trabalho de máquinas inteligentes. Por mais que possa parecer, este não é o enredo de um filme de ficção científica, mas sim uma realidade que está se desdobrando diante de nós graças aos avanços na Inteligência Artificial (IA) generativa.

Esse tipo de IA possui o potencial de revolucionar inúmeras indústrias e transformar a maneira como interagimos com o mundo digital, por meio da utilização de algoritmos avançados. Isso porque, ao contrário da IA tradicional, que é projetada para realizar tarefas específicas, a generativa consegue aprender novos padrões de comportamento e a partir disso criar conteúdos originais em diversos formatos, sejam textos, imagens, sons ou mesmo vídeos.

Os primeiros passos nesse ramo foram dados nas décadas de 1950 e 1960, quando nomes como Alan Turing e John McCarthy começaram a explorar conceitos de máquinas que poderiam gerar texto ou imitar o pensamento humano. Porém, seu ritmo acelerado de progresso nos últimos anos foi fortemente impulsionado pelo aumento do poder computacional e pela disponibilidade de grandes volumes de dados.

Segundo o estudo “The economic potential of generative AI: The next productivity frontier” lançado este ano pela consultoria de gestão McKinsey, a IA generativa deve adicionar entre US$ 2,6 trilhões a US$ 4,4 trilhões anualmente à economia global. Cerca de 75% desse montante será captado pelas áreas de operações ao cliente, marketing e vendas, engenharia de software e P&D.

São inúmeros os setores que vão se beneficiar da tecnologia e de suas facilitações. Ela pode auxiliar, por exemplo, no design de produtos, na criação de roteiros para filmes e no atendimento ao cliente. Um dos segmentos que está sendo positivamente influenciado por ela é o bancário: ainda segundo o mesmo relatório, a expectativa é de que a IA generativa será capaz de proporcionar a esse mercado entre US$ 200 bilhões e US$ 340 bilhões anualmente. Já no varejo e bens de consumo, esse valor pode alcançar de US$ 400 bilhões a US$ 660 bi por ano.

Esses dados e as notícias envolvendo cada vez mais o uso da IA pelas empresas mostram que estamos vendo apenas a ponta do iceberg de mudanças que devem ocorrer nos próximos anos. Porém, não podemos esquecer que existem alguns pontos importantes ligados à sua implementação que precisam ser discutidos para que tudo seja feito de forma responsável, ética e benéfica para a sociedade.

Questões como “quem detém os direitos autorais das obras geradas por máquinas?”, “como distinguir entre o que foi criado por humanos e pela IA?”, ou, ainda, “como garantir que a IA não seja usada para disseminar informações falsas ou prejudiciais?”.

Em linhas gerais, são questões que ainda precisam ser analisadas e respondidas para que todos tenham entendimento maior sobre o que é de fato a inteligência artificial generativa, qual o seu papel no mundo moderno e quais impactos ela deve trazer a longo prazo.

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