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TRIBUNA LIVRE

Comércio espera por um 2024 melhor!

Coluna foi publicada nesta terça-feira (19)

Rogério Abranches Alcântara | 19/12/2023, 10:54 h | Atualizado em 19/12/2023, 10:57
Tribuna Livre

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          Imagem ilustrativa da imagem Comércio espera por um 2024 melhor!
Rogério Abranches Alcântara é presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Vitória |  Foto: Divulgação

Recuperação do poder de compra, melhora da renda, queda da inflação e redução, ainda que pequena, da taxa de juros, sinalizam momentos de menor turbulência no varejo, e os empresários estão mais otimistas para o ano que vem.

Somente para este ano, a previsão é de alta real de 2% das vendas, perspectiva reforçada por dados como: o saldo entre aberturas e fechamentos de lojas no primeiro bimestre foi positivo, com 27.600 novos pontos, incluindo físicos e digitais; as quase 5,5 milhões de empresas de comércio em atividade no Brasil, que comemoram o aumento de clientes; os lojistas de rua que tiveram alta de 11% no movimento; e, entre os trabalhadores formais, 23% (9,9 milhões) estão comércio.

Quando pensamos no avanço do digital, o cenário também é otimista. No mundo, a receita global do varejo em 2022 foi de US$ 28,8 trilhões; 19,8% tiveram origem no e-commerce. No Brasil, as vendas on-line equivaleram a 10% do faturamento total do varejo (R$ 1,7 trilhão) no mesmo período, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico.

Tomando por base o ranking 300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro 2023, o faturamento dos maiores varejistas do País teve crescimento nominal (sem considerar a inflação) de 19,9% em 2022, contra 14,1% do varejo como um todo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, o varejo vem acelerando a sua expansão combinando aquisições e abertura orgânica de lojas, investindo em tecnologia, mas sendo, ao mesmo tempo, humano e se preocupando com a experiência do cliente.

Assim, se não houver desvio de rota, 2024 será melhor do que 2023. Mas, é claro que existem as pedras no caminho, como o endividamento da população. Apesar dos programas para renovação das dívidas, 78% das famílias continuam endividadas.

Além disso, há a questão do crédito, na qual os segmentos de compras recorrentes, que praticamente não dependem de crédito e sim dos níveis de emprego, estão num bom patamar, enquanto o varejo de bens duráveis, que é dependente da oferta de crédito, é penalizado pelas altas taxas de juros, sofre mais.

O varejo enfrenta também um modelo desafiador frente ao cenário macroeconômico nacional e global. Nesse sentido, mesmo com os índices em alta, a aprovação da reforma tributária, por exemplo, pode trazer diversos impactos, uma vez que o setor é bastante exposto a benefícios fiscais, principalmente atrelados ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Esses benefícios poderão ser reduzidos com a implementação de um imposto único.

Outro ponto é o aumento das alíquotas de ICMS pelos estados e o Espírito Santo é um deles (a partir de 2024, o ICMS saltará de 17% para 19,5%), que a maioria já aprovou em suas Assembleias Legislativas, trazendo impacto direto no preço final do produto, elevando os custos para o consumidor, podendo causar uma retração no consumo, principalmente nas famílias com menor poder aquisitivo. Daí a importância de aumentar a eficiência das bases já em operação. No entanto, o otimismo tem sempre que estar presente. Afinal, é preciso gerar confiança na economia para garantir crescimento.

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