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Leitores do Jornal A Tribuna

Enfim, o Cais

Coluna foi publicada neste terça-feira (03)

Eduardo Pasquinelli Rocio | 03/09/2024, 12:00 h | Atualizado em 03/09/2024, 12:00

Imagem ilustrativa da imagem Enfim, o Cais
Cais das Artes |  Foto: Leone Iglesias/AT

Ao me deparar com o passar do tempo e a evolução das obras do Cais das Artes, penso sobre as ações estratégicas que deverão ser implementadas pelo governo do Estado e pela Prefeitura de Vitória. Temos uma gama considerável de atividades a serem elencadas e debatidas. Pela escala do Complexo Cultural, a gestão daquele espaço demandará diálogo constante do grupo gestor com as instituições públicas de segurança, limpeza e transporte.

Fato que o entendimento das demandas do Cais dependerá da agenda anual a ser divulgada, mas outras ações práticas já podem ser antecipadas. De certo teremos todo um planejamento a médio e a longo prazos de exposições, peças teatrais, shows, espetáculos de música popular, erudita e balé.

Cabe nesse momento prever os gargalos, estudar as ações e elaborar um planejamento para o pleno funcionamento do complexo. O diálogo entre governo do Estado e a Prefeitura de Vitória é fundamental, do primeiro escalão ao corpo técnico operacional. Mesmo com a possível criação de um “Instituto Cais das Artes”, será necessário antever demandas e proporcionar aos diversos setores da economia local as propostas e soluções sobre o ganho potencial a partir do seu funcionamento.

Sim, o Cais das Artes deve ser compreendido como uma oportunidade ímpar, uma âncora cultural, econômica e turística para o Espírito Santo. Para tanto, se faz necessário um planejamento maior, cooptando entidades do setor cultural e turístico, planejamento e economia, transportes e logística, urbano e do meio ambiente. Temos aqui a missão de integrar um conjunto plural de inteligências que articulem as diferentes demandas que cada setor requer. É urgente a tarefa de elencar as potencialidades a partir da inauguração do Cais.

Sobre o cronograma da obra, teremos o conhecimento do tempo que nos resta para viabilizar o Novo e integrar O Cais no cotidiano da Região Metropolitana. Cito algumas demandas urgentes, como a criação de um código de posturas, estabelecer novas alternativas para o transporte coletivo, criar um padrão de reforço na segurança pública, suporte a rede hoteleira, articulação como o setor de bares e restaurantes, e normatização sobre atuação de empresas de turismo receptivo e demandas do terceiro setor.

Sem dúvida o Complexo será destino obrigatório do turismo no Espírito Santo e, através dele, outras atividades serão favorecidas, como, por exemplo, o aumento da visitação às Baleias Jubarte, ao Projeto Tamar e a toda Baía de Vitória. O espaço externo, denominado Esplanada pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha, será outro lugar de evidência a ser tratado, é o ambiente de chegada, dos encontros e, portanto, a primeira impressão daquela arquitetura e da paisagem. São muitas particularidades e interações, sem contar com o transporte aquaviário para conectar o público visitante com Vila Velha e Cariacica. Um belo desafio!

- Eduardo Pasquinelli Rocio é arquiteto urbanista, conselheiro do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-ES) e vice-presidente da Associação Regional dos Escritórios de Arquitetura do Estado (Asbea-ES)

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