"Governador tem segurança de que estaremos juntos", diz Da Vitória
Notícias sobre a política no Espírito Santo, os bastidores e as movimentações dos partidos
Aconteceu no final da tarde desta quinta-feira (25), no Palácio Anchieta, uma reunião entre o governador Renato Casagrande (PSB), com o vice-governador do Estado, Ricardo Ferraço (MDB), presidente da federação União-Progressista, Josias Da Vitória (PP), e o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos (União).
O encontro já havia sido antecipado por Plenário. Pelas peças que participaram, a pauta não poderia ter sido outra: eleições 2026.
À coluna, Da Vitória afirmou que a reunião foi positiva, e que Casagrande demonstrou que é importante que a federação caminhe no grupo dele, e demonstrou estar confiante disso.
"Casagrande demonstra de forma clara a importância do União- Progressista caminhar ao lado dele. Ele tem segurança de que estaremos juntos em 2026, e isso ajuda a valorizar a federação. Temos várias ações além de compor chapa majoritária. Tem muita coisa pra avançar nesse tabuleiro", ressaltou o deputado federal.
Outro sinal da aproximação do grupo foi dado por Marcelo Santos, quando publicou foto do encontro com a seguinte legenda:
"O presente e o futuro do Espírito Santo passam pelo diálogo que estamos construindo".
Veja outros pontos da entrevista com o deputado Josias Da Vitória:
Como está a aproximação do senhor com o governador, deputado?
- Conversa foi dentro da pauta que ele queria, discutir cenário eleitoral dentro do cronograma que a gente está. Compromisso de construirmos juntos, Ricardo também participou, assim como Marcelo. Importante que a gente possa ter acompanhamento da decisão dos diretórios nacionais. Que possamos alinhar as agendas do Estado com o diretório nacional. Tivemos bom exercício em 2022 quando inclinamos apoio a Casagrande mesmo com nossos partidos em diferentes palanques nacionais. Hoje sou presidente da federação, esse comportamento de calma é necessário. O governador está na vida pública há tempos, ele tem convicção que para um processo se consolidar, precisamos estar nesse alinhamento.
Os senhores chegaram a conversar sobre as vagas de Senado, e as recentes pretensões do prefeito Euclério Sampaio?
- Isso, além da vontade de cada um, passa pela construção política. Toda eleição tem pré-candidato que dá e sobra, mas além de movimento político, vai de uma viabilidade, composição e construção. A indicação de nomes acontece no período de assinatura da chapa, então é importante que além de qualquer movimento político, nós tenhamos construção política partidária. Eu sempre manifestei vontade de disputar majoritária, temos um bom tempo pela frente, não temos compromisso assinado com nenhum candidato majoritário, mas sim com o governador de construir projeto juntos. Hoje existe um cenário que pode ser diferente daqui 30 dias, principalmente em abril. Então vamos continuar mantendo a linha de cautela.
E como está sua relação política com o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos)?
Estou alinhado com Lorenzo também. A relação é agradável e ele é um amigo. Temos conversado muito. Ele está no pleno direito de se movimentar. Lá na frente tudo é possível, nada é impossível na política.