Protagonismo feminino
Confira a coluna desta sexta-feira (07)
O empreendedorismo feminino no Brasil transcende a noção de renda complementar. Ele se estabelece como a principal fonte de sustento para inúmeras mulheres e suas famílias. Essa realidade se intensificou durante a pandemia de covid-19, um período que expôs as fragilidades do mercado de trabalho e impulsionou um notável aumento no número de mulheres empreendedoras.
Contrariando a visão tradicional de que a renda principal da família compete ao homem, muitas mulheres assumiram o protagonismo econômico, utilizando sua criatividade e resiliência para criar negócios e garantir o bem-estar de seus lares.
Dados revelam que, durante a pandemia, o empreendedorismo feminino cresceu cerca de 30% em relação ao masculino, um reflexo direto do desligamento de mulheres do mercado formal, onde a prioridade de manutenção do emprego era frequentemente concedida aos homens.
Essa onda de empreendedorismo não se trata apenas de uma resposta à crise, mas sim de uma demonstração da força e da capacidade de adaptação das mulheres. Elas encontraram no empreendedorismo uma forma de superar obstáculos, gerar renda e construir um futuro mais seguro para si e para suas famílias.
No Dia Internacional da Mulher, amanhã, é importante destacar o papel fundamental do empreendedorismo feminino. É crucial reconhecer e valorizar o empreendedorismo feminino como um pilar fundamental da economia brasileira.
Nos últimos anos, o número de mulheres que buscam o empreendedorismo como forma de complementar a renda tem crescido significativamente. Essa tendência é impulsionada por diversos fatores, como a busca por flexibilidade de horários, a possibilidade de conciliar a vida profissional e pessoal, e a vontade de realizar sonhos e projetos pessoais.
As mulheres empreendedoras estão presentes em diversos setores da economia, desde o comércio e serviços até a tecnologia e o agronegócio. Elas criam negócios inovadores e criativos, que atendem às necessidades de um público cada vez mais diversificado.
Apesar do crescimento do empreendedorismo feminino, as mulheres ainda enfrentam diversos desafios, como a dificuldade de acesso ao crédito e financiamento, a falta de capacitação e a desigualdade de gênero. No entanto, elas demonstram resiliência e capacidade de superação, buscando soluções criativas para seus negócios.
No Espírito Santo, existem diversos exemplos de mulheres que encontraram no empreendedorismo uma forma de complementar a renda e alcançar o sucesso. Elas criaram negócios de sucesso em áreas como gastronomia, moda, artesanato e serviços, gerando renda e empregos para suas comunidades.
Para fortalecer o empreendedorismo feminino, é fundamental que governos, empresas e sociedade civil trabalhem em conjunto. É necessário criar políticas públicas que incentivem a criação de negócios por mulheres, oferecer programas de capacitação e mentoria, e facilitar o acesso ao crédito e ao financiamento.
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