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Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
O desencanto com o trabalho de Marcelo Cabo, antes restrito aos torcedores em função dos maus resultados, contagiou o Vasco como um todo. O treinador tem 55% de aproveitamento nos pontos disputados nestes três meses de clube, não consegue fazer o time evoluir e vai minando a confiança de quem administra a instituição com a obrigação de reconduzi-la à Série A do futebol brasileiro. O risco de permanecer na Série B em 2022 é mais alto a cada jogo, e medidas já estão sendo avaliadas para minimizá-lo.
É, de fato, o que se espera da dupla Jorge Salgado e Alexandre Pássaro, os responsáveis pelo futebol vascaíno.
A demissão do treinador em caso de tropeço diante do Brusque, esta noite, em São Januário, é hipótese real, e o nome de Luis Carlos Cirne, o gaúcho Lisca, é o mais cotado para substituí-lo. Mas uma predileção sem convicção.
É aquela história: olham para o currículo do profissional e acham que ele será capaz de repetir no clube X o que fez no clube Z. Quando na verdade a escolha deveria ser pensada a partir da complexidade da missão, passando pelo perfil do elenco, pela capacidade de gestão do executivo do futebol e pelo fôlego do clube para investir em reforços. Lisca é bom técnico, mas terá os mesmos problemas de Cabo.
Simplesmente porque tem sido assim desde que o ex-presidente Eurico Miranda e o esperto Carlos Leite, parceiro do clube (sic) desfizeram o time que o então executivo Anderson Barros e o técnico Zé Ricardo conseguiram classificar à Libertadores de 2018. A partir daí, nenhum outro fez milagre: Jorginho, Alberto Valentim, Vanderlei Luxemburgo, Abel Braga, Ramon Menezes, Ricardo Sá Pinto… todos sucumbiram à precariedade técnica do elenco somada à falta de estrutura do departamento de futebol.
Por isso, o clube precisa avaliar de fato até onde vai a responsabilidade do treinador na má campanha na Série B.
Alexandre Pássaro ainda não tem estofo para assumir a gestão do futebol do Vasco a ponto de não ter em sua estrutura alguém com vivência e conhecimento técnico.
O modelo de jogo de Marcelo Cabo, com um 4-3-3 indolente e ineficaz, não é o mais indicado, e o próprio torcedor clama para que o técnico adote sistema mais cauteloso. Mas quem o convencerá disso?
Quem, nesta estrutura, será capaz de atestar que a preparação física do time está sendo bem feita? Quem?
De novo
Até quando o Botafogo será prejudicado pela arbitragem?
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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